COVID-19

Comerciantes e empresários solicitam prioridade na vacinação em Aparecida

Comerciantes e empresários de Aparecida de Goiânia se mobilizam para protocolar junto ao Comitê de…

As principais avenidas comerciais de Aparecida de Goiânia amanheceram com as portas fechadas neste sábado (27). (Foto: Rodrigo Estrela)
Comércios com portas fechadas em Aparecida. (Foto: Rodrigo Estrela)

Comerciantes e empresários de Aparecida de Goiânia se mobilizam para protocolar junto ao Comitê de Entrentamento à pandemia pedido para que a categoria seja incluída no grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19 no município. A solicitação deve ser feita nesta semana. O comitê se reúne para a avaliar cenário epidemiológico na proxíma quinta-feira (1).

Segundo o presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag), Maione Padeiro, a quantidade de comerciantes e empresários que se contaminaram e morreram em decorrência da Covid-19 é grande. “Além disso, estão na linha de frente. Trabalhando com pessoas, recebendo mercadoria. É pertinente colocá-los na prioridade”, avalia.

Resolução 097/2021 da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), da última sexta-feira (25), autorizou o uso de 10% das doses enviadas pelo governo federal na imunização de grupos específicos a critério dos municípios. Assim, nesta segunda-feira (28), Aparecida iniciou a vacinação de profissionais de imprensa, além de lactantes com filhos até seis meses.

Permissão

A ideia da instituição é que haja liberação de parte dos 10%, permitidos pela Comissão Intergestores Bipartite, para que os comerciantes e empresários sejam também vacinados.

“Já havíamos solicitado ao Comitê de Enfrentamento para que houvesse priorização ainda no início das discussões. Vamos provocar novamente. Além disso, apoiamos a vacinação em massa, pois com isso salvamos vidas e estimulamos a economia”, aponta Maione Padeiro.

Aparecida adota o modelo de escalonamento por zonas e está no cenário verde, considerado de risco baixo. Assim, os comércios considerados não essenciais fecham uma vez por semana, conforme a macrozona em que se encontram e a cada dia, de segunda a sexta, fecham duas das dez macrozonas da cidade.