ENFIM, DIVORCIADA

Após 7 anos, professora de Luziânia celebra divórcio com faixa em veículo

Enfim, divorciada! Calma, não foi erro de digitação. Apenas a ressignificação de uma frase feita…

Daiana Francisca Santos contou que tentava se livrar de uma vez de um relacionamento abusivo que viveu durante 12 anos
Daiana Francisca Santos contou que tentava se livrar de uma vez de um relacionamento abusivo que viveu durante 12 anos (Foto: reprodução/ redes sociais)

Enfim, divorciada! Calma, não foi erro de digitação. Apenas a ressignificação de uma frase feita pela professora Daiana Francisca Santos, de 37 anos, após sair de relacionamento descrito por ela como abusivo. A mulher comemorou colocando uma faixa com a frase em seu carro e saiu pelas ruas de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal.

Daiana conta que casou em 2002, após engravidar do primeiro filho aos 18 anos de idade. Segundo ela, o relacionamento era constituído por diversas idas e vindas. Entre elas, a professora afirma que sofria com agressões físicas, traições e ameaças. Mesmo com tudo isso, Daiana nunca conseguiu procurar a polícia.

O relacionamento durou 12 anos, quando ela decidiu colocar um ponto final no casamento e saiu de casa, em 2014. Porém, ela não estava completamente desligada daquele matrimônio, já que precisava oficializar o divórcio no cartório. Há um ano e seis meses, Daiana tentava se divorciar do ex, mas ela esbarrou em outro problema: as dificuldades financeiras que apareceram no período e fizeram o processo se tornar ainda mais longo. Mas, felizmente, Daiana conseguiu, após sete anos, a certidão que a legaliza como divorciada na última quinta-feira (1º).

“Me libertei. Fiz essa faixa para comemorar depois de tanto tempo, depois de ter passado por tanta coisa em um relacionamento abusivo”, disse ela.

O carro ganhou fama na cidade e também recebeu inúmeras mensagens nas redes sociais. “Algumas delas eram com críticas a mim, pela minha atitude. Então, eu mesma resolvi postar as fotos e contar minha história para falar do que sofri e mostrar porque tinha feito aquilo”, afirmou.

*Com informações da Revista Cláudia