LOCKDOWN

Após empresários invadirem prefeitura, Caldas mantém restrições

O prefeito em exercício de Caldas Novas, Silio Junqueira (PRTB), em reunião virtual com empresários,…

Foto: Reprodução

O prefeito em exercício de Caldas Novas, Silio Junqueira (PRTB), em reunião virtual com empresários, comerciantes e vereadores da região nesta quarta-feira (3), informou que, pelo menos, manterá o decreto com restrições ao comércio “em sua integralidade”. A decisão ocorre no mesmo dia em que um grupo de empresários invadiu o prédio da prefeitura em protesto contra as medidas que determinam o fechamento de atividades não essenciais na cidade.

Segundo Junqueira, o município vai, ainda, endurecer a fiscalização quanto ao cumprimento do decreto nº 616/2021, que tem efeito durante sete dias. Após esse prazo, de acordo com o gestor, haverá uma reavaliação do cenário de contaminação da covid-19 em Caldas Novas. O decreto, que foi publicado na terça (2), e passou a vigorar nesta quarta, determinou o fechamento de estabelecimentos cujas atividades são consideradas não essenciais, assim como o toque de recolher a partir das 18h.

O anúncio de manutenção dos efeitos do decreto foi uma dura resposta a um protesto promovido por empresários de Caldas Novas, em frente a prefeitura. Em um dado momento, um grupo, insatisfeito com as novas medidas que vigoram na cidade, chegou a invadir o prédio do órgão. Em nota enviada à imprensa, a assessoria da administração municipal se manifestou sobre o ocorrido e declarou que “repudia a invasão do prédio por parte de manifestantes”.

Associação de bares se posicionou sobre o caso

Em nota enviada ao Mais Goiás, a Associação dos Bares, Restaurantes e Músicos de Caldas Novas (AbraCaldas) disse que os manifestantes que protestaram junto à prefeitura “não são somente aqueles ligados ao setor de Bares e Restaurantes, mas de diversos outros setores da economia local, tais como hotelaria, comercio turístico, entre outros, que assim como os empresários do setor de Alimentos e Bebidas também foram prejudicados pelo “lock down” travestido de decreto”.

“Portanto a ABRACALDAS como instituição não pode ser prejudicada pela ação de pessoas”, disse a entidade.