ENTENDIMENTO FAVORÁVEL

Asmego responde ataques a desembargador que arquivou caso padre Robson

A Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego) emitiu uma nota de repúdio após observar ataques…

Asmego critica ataques a desembargador por decisão a padre Robson
Asmego critica ataques a desembargador por decisão a padre Robson

A Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego) emitiu uma nota de repúdio após observar ataques ao desembargador da 1ª Câmara do Tribunal de Justiça de Goiás, Nicomedes Domingos Borges, que foi o relator do arquivamento da ação movida contra o padre Robson de Oliveira, fundador da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). Segundo a Asmego, “a decisão foi proferida por unanimidade, por um colegiado de desembargadores”, e não somente pelo relator.

“Qualquer decisão judicial pode ser criticada e questionada, mas o caminho adequado é a via recursal”, reforçou a associação.

Confira a nota na íntegra:

“A Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego) vem a público repudiar as manifestações hostis e caluniosas contra o Desembargador da 1ª Câmara do Tribunal de Justiça de Goiás, que determinou, o trancamento da ação penal que investiga o padre Robson.

É importante frisar que a decisão foi proferida por unanimidade, por um colegiado de Desembargadores. Qualquer decisão judicial pode ser criticada e questionada, mas o caminho adequado é a via recursal.

A Asmego coloca-se à disposição para defender a honra e a liberdade de julgamento de todos os membros do Poder Judiciário local.”

Arquivamento

Na terça-feira (6), o tribunal arquivou a ação do Ministério Público (MP-GO) contra o padre Robson de Oliveira, no âmbito da Operação Vendilhões. Com o entendimento, ficou reconhecido que não houve a qualquer ilicitude praticada pelo religioso. Ao Mais Goiás, a assessoria do padre disse que o religioso sempre se dispôs a esclarecer toda e qualquer dúvida sobre a sua atuação na Afipe ou em qualquer outro âmbito de evangelização.

Vale lembrar, a operação foi deflagrada pelo MP-GO para investigar o padre Robson por supostos crimes de apropriação indébita, lavagem de capitais, organização criminosa, sonegação fiscal e falsidade ideológica junto a dirigentes da Afipe.

Durante o julgamento, o desembargador Nicomedes declarou que o estatuto da associação permite os mais variados investimentos com o dinheiro doado pelos fiéis. “Quem deixou no banco, perdeu dinheiro com a alta do dólar. E a Afipe investiu em fazendas, imóveis dos mais variados, TV, etc.”, justificou. Ainda de acordo com ele, os itens adquiridos não caracterizam, dessa forma, desvio de finalidade.

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