Crise

Atendimento no Hugo pode ser suspenso devido à falta de medicamentos e condições de trabalho

A superintendência Regional do Trabalho de Goiás (SRT-GO) e o Conselho Regional de Enfermagem de…

A superintendência Regional do Trabalho de Goiás (SRT-GO) e o Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (COREN-GO) encaminharam ao Ministério Público Federal (MPF) uma representação criminal contra a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES) e a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS). O documento foi encaminhado depois que as Secretarias descumpriram termo de interdição que solicita que o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) suspenda o atendimento de novos pacientes. O motivo é a falta de medicamentos, insumos e riscos para médicos, equipe de enfermagem e farmacêuticos.

A Organização Social Gerir, responsável pela administração do Hugo, e a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES) já haviam sido notificadas no dia 11 de outubro pelo COREN-GO e pelo Conselho Regional de Farmácia sobre as condições de trabalho e a falta de remédios. Na mesma data o MPF solicitou o bloqueio de R$ 27.589.000,00 do tesouro do estado de Goiás, para o custeio das despesas.

O Hospital também enfrenta problemas com o quadro de funcionários. Enfermeiros e técnicos de enfermagem devem se reunir em na noite desta segunda-feira (22) para discutir uma possível paralisação no hospital.

Em nota, a SES comunicou que “elaborou no início da semana passada as ações do plano de contingência para garantir o funcionamento do Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo). Tais medidas – que estão sendo seguidas sem abrir mão do importante papel de salvar vidas no Hugo – foram comunicadas aos Ministérios Públicos Estadual e Federal, com os quais a SES-GO tem mantido contato permanente sobre a situação do Hugo e as providências tomadas. Sobre as demais medidas cabíveis, estão a cargo da Procuradoria Geral do Estado”.

Até o fechamento da matéria a SMS não se pronunciou sobre o caso.

*Com informações de COREN-GO