VIOLÊNCIA

Aulas foram mantidas após morte de estudante durante briga em escola de Anápolis

Briga teria acontecido durante transmissão ao vivo de partida do jogo Free Fire

Estudante morre a facadas em frente a colégio em Anápolis (Foto: Reprodução)
Estudante morre a facadas em frente a colégio em Anápolis (Foto: Reprodução)

As aulas no Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, em Anápolis, não foram canceladas após uma briga generalizada que resultou na morte de um estudante. O caso ocorreu em frente a escola, na terça-feira (20). A unidade de ensino funcionou normalmente nesta quarta-feira (21).

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) explicou a abertura da escola nesta quarta-feira teve a finalidade de permitir o acompanhamento e apoio à comunidade escolar, “por meio do Núcleo de Saúde e Segurança do Servidor e do Estudante da Seduc/GO que, desde ontem, se deslocou para a escola”. 

Wlisses Valentim, delegado que representa o caso, informou que o desentendimento teria acontecido durante uma transmissão ao vivo de uma partida do jogo Free Fire, que ocorreu na segunda-feira (19). No dia seguinte, os alunos e ex-alunos decidiram resolver as desavenças na porta da escola.

Violência

De acordo com as investigações, o irmão mais velho e a mãe de um dos alunos que participava do jogo virtual foi até o colégio com uma faca e um martelo. Durante as agressões, o estudante Nicollas Lima Serafim, de 14 anos, levou golpes de faca e não resistiu aos ferimentos.

Além disso, outros dois adolescentes ficaram feridos e foram encaminhados para o Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA). A unidade de saúde informou que um estudante está internado em estado grave e o outro está com o quadro de saúde considerado estável.

O estudante, a mãe e o irmão mais velho foram conduzidos para a Central de Flagrante da capital. Segundo a corporação, a mulher teria confirmado ser a responsável por levar a faca utilizada para cometer o crime. A Polícia Civil (PC) investiga o caso, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH).

A identidade dos envolvidos não foi divulgada e, por isso, não foi possível localizar a defesa deles.