CASO LÍLIAN

Babá suspeita já se apresentava como mãe da filha da vítima

Agentes do Grupo Anti Sequestro (GAS) da Deic prenderam nesta terça-feira (23), em Pires do…

Lílian de Oliveira, que desapareceu no Aeroporto de Goiânia
Foto de Lílian de Oliveira, que desapareceu no Aeroporto de Goiânia

Agentes do Grupo Anti Sequestro (GAS) da Deic prenderam nesta terça-feira (23), em Pires do Rio, cidade distante 148 quilômetros de Goiânia, a babá Cleonice de Fátima, que é suspeita de envolvimento no desaparecimento e morte da dona de casa Lilian de Oliveira, que tinha 40 anos. Segundo as investigações, a babá ajudou a articular a morte da dona de casa, que desapareceu após desembarcar no Aeroporto de Goiânia no último dia 13 de fevereiro, porque pretendia ficar com a filha dela, de quatro anos.

Cleonice havia sido contratada por Juscelino Pinto da Fonseca, de 60 anos, para cuidar de uma filha de quatro anos que ele teve em um relacionamento extraconjugal com Lílian de Oliveira. Durante as investigações que culminaram com a prisão de Juscelino, apontado como mandante, e de Ronaldo Rodrigues Ferreira, que foi quem buscou a dona de casa no aeroporto, e no caminho a teria matado com uma pancada na cabeça, a equipe do GAS da Deic descobriu que Cleonice, participou ativamente da trama que culminou com o assassinato de Lílian.

“Na escola da filha que a Lilian teve com o Juscelino, a Cleonice se apresentava como sendo a mãe da criança. Foi ela também que descobriu onde a Lilian estava morando na Colômbia, comprou a passagem para que o Ronaldo fosse para lá no final do ano passado para matá-la, mas, como o crime não deu certo naquela ocasião, convenceu a vítima a pegar uma carona com ele quando chegasse no aeroporto em fevereiro”, descreveu o delegado Thiago Martimiano, chefe do GAS, da Deic.

Com os três suspeitos de envolvimento agora presos, o delegado concluiu e já remeteu ao poder judiciário o inquérito que mostra que, além de ter sido morta com uma pancada na cabeça, a dona de casa teve o corpo queimado no forno de um laticínio que Juscelino tem, na cidade de Santa Cruz de Goiás. Ronaldo praticou o crime, segundo as investigações, para quitar uma dívida com Juscelino de R$ 20 mil. Quando preso, o empresário contou que mandou matar a amante porque ela estaria exigindo mais dinheiro, e ameaçando contar sobre o relacionamento extraconjugal dele para sua esposa.