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Bombeiros resgatam cobra coral em presídio de Formosa (GO)

O Corpo de Bombeiros resgatou uma cobra coral da unidade prisional de Formosa, cidade goiana…

O Corpo de Bombeiros resgatou uma cobra coral da unidade prisional de Formosa, cidade goiana localizada no entorno do Distrito Federal. O salvamento aconteceu na manhã do último domingo (3), depois que agentes penitenciários notaram a presença da serpente.
Bombeiros resgatam cobra coral em presídio de Formosa (GO) (Foto: Divulgação - Bombeiros)

O Corpo de Bombeiros resgatou uma cobra coral da unidade prisional de Formosa, cidade goiana localizada no entorno do Distrito Federal. A operaço aconteceu na manhã do último domingo (3), depois que agentes penitenciários notaram a presença da serpente.

De acordo com os socorristas, a cobra coral estava na área interna do presídio, em um parte de grama e distante dos alojamentos. Ninguém se feriu enquanto a cobra esteve lá.

A equipe utilizou técnicas de salvamento para resgatar o animal que, em seguida, foi solto com segurança em seu habitat natural. À reportagem, os bombeiros explicaram que a região ao redor do presídio ainda tem muitos terrenos desocupados, o que pode ter atraído a cobra.

Os bombeiros também disseram que não conseguiram especificar se a cobra resgatada é uma coral falsa ou verdadeira.

O que você precisa saber sobre a cobra coral

De acordo com a bióloga Vanessa Sardinha dos Santos, a cobra coral destaca-se pela coloração bastante característica, formada por anéis pretos, vermelhos, brancos e amarelos. Essa coloração indica perigo e aparece geralmente em animais venenosos. Nestes casos, são chamadas de corais verdadeiras.

No entanto, algumas serpentes conseguem ‘copiar’ esse padrão de cores e são consideradas as corais-falsas. O objetivo destas é afugentar predadores, segundo a especialista.

A bióloga destaca que muitas pessoas acreditam que a falsa-coral não apresenta veneno, mas que isso é um grande equívoco. “O que acontece é que, nessas espécies, os dentes responsáveis por inocular o veneno estão localizados na parte de trás da boca, dificultando que a substância seja inoculada no momento da picada. Nas corais-verdadeiras, os dentes ficam na parte da frente e, portanto, a inoculação do veneno ocorre mais facilmente”, explica a especialista.