Violência

Briga de trânsito pode ter sido a causa da morte de motorista de ambulância, em Corumbá de Goiás

Um suposta briga de trânsito pode ter ocasionado a morte do motorista de ambulância Fabiano…

Briga de trânsito pode ter sido a causa da morte de motorista de ambulância, em Corumbá de Goiás

Um suposta briga de trânsito pode ter ocasionado a morte do motorista de ambulância Fabiano Araújo Costa, de 44 anos, em Corumbá de Goiás. O caso ocorreu no último domingo (23), no momento em que a vítima entrava em casa e foi interceptada por um cabo da Polícia Militar (PM). Segundo o registro policial, cerca de 17 tiros foram disparados contra o motorista.

Segundo o delegado à frente das investigações, Tibério Martins, as investigações buscam saber ao certo o que tenha ocasionado o assassinato, mas, o que tudo indica até o momento é que uma colisão de trânsito possa ser a motivação. Segundo o delegado, o policial, que presta serviço à Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), estaria em uma BMW conversível vermelha.

No dia do crime, a vítima estava em um Chevrolet Ônix e, no momento que se prepara para estacionar o carro na garagem de casa, foi interceptado e atingido por diversos disparos. A esposa da vítima saiu pedindo socorro, mas Fabiano morreu dentro do carro.

Tibério conta que o policial se apresentou espontaneamente, sem a presença de advogado, ao plantão da delegacia de Anápolis – cidade que fica a 54 quilômetros de Corumbá – na noite da última segunda-feira (25). “Ele se manteve em silêncio. Direito constitucional dele”, pontua o investigador. Nos próximos dias, ele será intimado para depor novamente. “Será um depoimento formal que será anexado no inquérito, onde ele poderá se defender e expôr os motivos. Mas também terá o direito de se manter em silêncio novamente”, frisa.

O delegado conta que já foi feito o ofício, nesta quarta-feira (26), em que pede o acesso de câmeras de segurança na região. Além disso, também aguarda o resultado do confronto balístico e dos laudos cadavérico e de local de crime. Este último fica pronto em 30 dias. “O que se pode precisar até o momento é que a arma utilizada foi uma pistola 9 milímetros e que uma testemunha relatou que cerca de 17 tiros foram disparados”, explica Tibério.

Caso fique comprovado que o policial tenha assassinado o motorista, ele pode responder por homicídio qualificado sem dar o direito de defesa à vítima. Se for condenado, o policial pode pegar até 30 anos de prisão.