TROCO DA CERVEJA

Briga por troco de R$ 50 termina em assassinato em Goiânia

Um homem de 34 anos foi preso ainda em flagrante pela Polícia Civil suspeito de…

Imagens da Polícia Civil mostram momento em qu crime foi praticado (Foto: Reprodução)
Imagens da Polícia Civil mostram momento em qu crime foi praticado (Foto: Reprodução)

Um homem de 34 anos foi preso ainda em flagrante pela Polícia Civil suspeito de matar seu vizinho a facadas na noite de domingo (9), no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. Segundo as investigações, o desentendimento foi provocado por um troco que não foi devolvido ao autor do homicídio após a compra de duas cervejas.

Registrado por câmeras de segurança, o assassinato de Francisco Júnior da Silva, de 35 anos, aconteceu na Rua 1023. As imagens mostram quando um casal discute com um homem que, armado com uma faca, aplica vários golpes em Francisco. Antes de fugir correndo a pé, o autor das facadas ainda toma o celular que a esposa da vítima trazia nas mãos.

“Inicialmente, os familiares registraram o caso como sendo latrocínio, já que o criminoso teria matado a vítima para roubar o celular. Durante as investigações, porém, nós descobrimos que na verdade o autor se revoltou porque deu R$ 50 para a mulher do Francisco comprar duas cervejas, mas ela não lhe devolveu o troco. Quando tentou pegar o celular para não ficar no prejuízo, e foi impedido por Francisco, ele acabou o atingindo com várias facadas, o que em momento algum configura legítima defesa, como ele alegou, já que a vítima foi atacada mesmo depois de cair no chão”, descreveu o delegado Fabrício Flávio Rodrigues, adjunto da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

O suspeito de esfaquear Francisco foi localizado escondido na casa de um amigo, no Bairro Triunfo, em Goianira, na manhã seguinte ao homicídio, ocasião em que acabou autuado em flagrante por homicídio, e também por exercício arbitrário das próprias razões, uma vez que, segundo apurou a polícia, levou o celular para não ficar no prejuízo. Pelo assassinato, o suspeito, que não teve o nome divulgado, pode passar, caso seja condenado, de seis, até 20 anos na cadeia.