FLEXIBILIZAÇÃO

Caiado afirma que flexibilização pode recuar, se casos da doença aumentarem

Em live transmitida na tarde desta sexta-feira (17), o governador Ronaldo Caiado (DEM) falou sobre…

Caiado afirma que flexibilização pode recuar se casos da doença aumentarem
Caiado afirma que flexibilização pode recuar se casos da doença aumentarem

Em live transmitida na tarde desta sexta-feira (17), o governador Ronaldo Caiado (DEM) falou sobre a flexibilização do decreto, que será divulgada na próxima semana. Ele não especificou em quais setores haverá abertura, mas ressaltou que há possibilidade de fechamento total, caso os números da doença subam de forma exponencial.

Caiado ressaltou, também, que o aumento gradual da doença possibilitou ao governo do Estado acrescer a capacidade de atendimento da rede pública. “Apresentaremos o nosso decreto, que vai definir as regras para os próximos 15 dias. Nossa responsabilidade é enorme. Em um mês, com o nosso isolamento, conseguimos estruturar uma parte da nossa rede hospitalar. Vamos ver como será o comportamento nos próximos 15 dias. Caso tenhamos um avanço nessa progressão, que saia da nossa capacidade de absorver, retornaremos com o contingenciamento completo”, pontou.

O governador afirmou ainda que, durante a apresentação do decreto, levará em conta, também, dados regionais e municipais da doença, abrindo a possibilidade de flexibilizar a quarentena de formas diferentes em cada região.

Na ocasião, Caiado aproveitou para comentar a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu poderes a governadores e prefeitos para baixar medidas restritivas no combate ao coronavírus em seus territórios. “Agora as prefeituras podem aumentar ou diminuir as restrições. Se diminuir a restrição, o prefeito vai ter que assumir a responsabilidade em caso de aumento exponencial da doença.”

Flexibilização do isolamento social

Perguntado mais uma vez sobre o alcance do decreto, ele afirmou não ter uma resposta definitiva ainda. “’Nós gostaríamos de ter uma resposta matemática para essa questão. Todos sabemos que, se estamos em uma curva equilibrada, foi porque fomos o primeiro Estado no País que impôs a quarentena.  Não tínhamos nenhum caso quando fizemos. Chegamos a ter 66,4% de isolamento social. Hoje o gráfico não é tão satisfatório. Tá em torno de 51%, uma queda substantiva”.

Por fim, Caiado falou sobre as regiões mais afetadas de Goiás. “Goiânia, entorno de Brasília e cidades limítrofes das rodovias federais são as que têm maior chance de contaminação. Com esses dados, conseguimos fazer uma orientação regionalizada. Temos que responder, sabendo que estamos fazendo projeções e elas podem dar errado. Se o quadro tiver um percentual maior do que está acontecendo agora, teremos que recuar. Mas não podemos ficar três meses em quarentena”, concluiu.