Caiado presta solidariedade às famílias das vítimas de ataque à creche em SC
"Tamanha brutalidade contra crianças indefesas nos deixa sem chão, sem respostas"
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) utilizou o Twitter para lamentar as vítimas do ataque que vitimou, ao menos, quatro crianças na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC). Um homem de 25 anos invadiu o local com uma machadinha, nesta quarta-feira (5), e deixou outras crianças feridas. Ele já foi preso.
“Toda nossa solidariedade e orações às famílias das vítimas do ataque à creche Bom Pastor, em Blumenau (SC). Tamanha brutalidade contra crianças indefesas nos deixa sem chão, sem respostas. Que o assassino seja punido com todo rigor da lei e também com o banimento do seu nome”, escreveu.
O governador também reforçou que não se deve dar notoriedade “a este tipo de criminoso”. “A recorrência de episódios como o de Blumenau tem aumentado no Brasil. Em Goiás, nossas forças policiais, especialmente o Batalhão Escolar e a Delegacia de Crimes Cibernéticos, trabalham com máxima atenção. O objetivo é combater comunidades de ódio e evitar a repetição destes atos de violência, identificando condutas suspeitas tanto no entorno das escolas, quanto no ambiente virtual.”
Após o ataque, o deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES) protocolou um projeto para endurecer a pena a crimes praticados contra alunos, professores e outros profissionais em ambientes escolares. A proposta acrescenta ao artigo 121 do Código Penal um inciso que qualifica o crime com pena de prisão entre 12 e 30 anos.
“Observa-se a escalada no número de homicídios noticiados pela mídia no país, chegando a situação a um limite intolerável pela sociedade, cabendo ao legislador e às autoridades competentes, tomar providências efetivas para salvaguardar a vida e integridade física de alunos, professores e demais profissionais que desempenham suas atividades no ambiente escolar”, justifica o parlamentar.
Em Goiás
Em março deste ano, a Polícia Civil em Goiás apreendeu um adolescente suspeito de anunciar um massacre nas redes sociais contra alunos de uma escola em Aparecida de Goiânia. O estudante foi autuado pela prática de ato infracional análogo aos delitos de ameaça e incitação à prática de crime.