DISPUTA | TRÁFICO

Casal é preso suspeito de executar adolescente perto de Rio Quente

Fabrício Barboza, de 26 anos, e Débora Paola Ribeiro, de 21 anos, foram apresentados pela…

Fabrício Barboza e Débora Paola do Nascimento, presos por suspeita de homicídio de vítima de Caldas Novas (Foto: Polícia Civil)
Fabrício Barboza e Débora Paola do Nascimento, presos por suspeita de homicídio de vítima de Caldas Novas (Foto: Polícia Civil)

Fabrício Barboza, de 26 anos, e Débora Paola Ribeiro, de 21 anos, foram apresentados pela Polícia Civil nesta terça-feira (19) à imprensa como suspeitos pela execução de uma adolescente que morava em Caldas Novas. De acordo com as investigações, o assassinato teria como motivação um acerto de contas entre traficantes de drogas.

O corpo de Alice Cardoso do Nascimento, de 16 anos, foi encontrado na tarde de 14 de novembro do ano passado em uma área de mata, às margens da GO-443, na divisa de Marzagão, com Rio Quente. Ao lado do corpo, a polícia encontrou seis cápsulas de pistola calibre Nove Milímetros.

Após trabalho em conjunto, realizado por equipes da Delegacia de Caldas Novas, e da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), descobriu-se que a adolescente foi vítima de uma emboscada. Segundo as investigações, Débora e Fabrício convidaram Alice para uma festa em uma chácara, mas, no meio do caminho, a executaram a tiros.

Quando preso no final de semana em Caldas Novas, Fabrício negou qualquer participação no crime, mas acabou sendo delatado por Débora, que, localizada em Goianésia, deu detalhes de toda a trama, e afirmou que eles tiraram a vida da adolescente porque ela pertencia a uma facção criminosa rival. A DIH e a Delegacia de Caldas Novas divulgaram nomes e imagens do casal porque acreditam que eles possam estar envolvidos em outros crimes ocorridos em Goiás.

Segundo a Polícia Civil, a divulgação da imagem e identificação dos presos foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, despacho do delegado titular da DIH, nº 000010828006 e Despacho DIH/DGPC- 09555 dos responsáveis pela prisão, especialmente porque visa a identificação de eventuais crimes outros cometidos pelos suspeitos, bem como o surgimento de novas testemunhas.