TRAGÉDIA

Casal que morreu em queda de parapente ia se casar nesta quarta-feira, em Caldas Novas

O casal que morreu em um acidente com parapente na noite da última terça-feira (13)…

Marley e Vitória morreram em acidente de paramotor em Caldas Novas (Foto: Reprodução/Facebook)

O casal que morreu em um acidente com parapente na noite da última terça-feira (13) às margens da GO-309, estava com o casamento marcado para esta quarta-feira (14), em um cartório de Caldas Novas. Segundo o subtenente Fábio Mesquita, do Corpo de Bombeiros do município, Marley Henrique de Sousa Rego, 33 anos, e  Vitória Caroline Gonçalves, 20, estavam comemorando quando o acidente aconteceu.

“Marley conduzia o parapente em direção a uma fazenda próxima a Pires do Rio e fazia contato via rádio com um amigo. Ainda não sabemos se foi a condição do tempo ou da vegetação, mas Marley não pousou e estava retornando para Caldas Novas. Por volta das 18h, o amigo perdeu o contato com ele e acionou o Corpo de Bombeiros. Como já estava anoitecendo, informamos que as buscas só seriam feitas pela manhã. Hoje, por volta das 6h30, ele ligou falando que tinha localizado o parapente entre as árvores”, esclareceu o subtenente.

(Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Mesquita diz que o casal estava com rigidez cadavérica, apontando que provavelmente morreram na queda. “Nem o cinto de segurança tentaram tirar. Aparentemente uma das cordas que liga o paraquedas à estrutura se rompeu. Olhamos em volta e o parapente não arrastou em nada, caiu diretamente”, conclui Mesquita. O Corpo de Bombeiros acionou o Instituo Médico Legal (IML) para perícia e remoção dos corpos.

Piloto de parapente experiente há três anos e o amigo do casal, Andrei Elias Costa, afirmou que Marley já tinha feito muitos voos. “Ele era experiente e já tinha feito muitos voos duplos com a noiva. Antes do acidente, a Vitória inclusive estava gravando vídeos e enviando em um grupo que tínhamos no Whatsapp”.

Marley era proprietário de um lava-jato em Caldas Novas. Ele e Vitória estavam juntos há aproximadamente quatro anos.

(Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)