TRIPLAMENTE QUALIFICADO

Casal suspeito de matar homem que viralizou ao velar mãe sozinho é denunciado

O casal que suspeito de matar José Ricardo, homem que viralizou nas redes depois de…

Casal suspeito de matar homem que viralizou ao velar mãe sozinho é denunciado
Casal suspeito de matar homem que viralizou ao velar mãe sozinho é denunciado

O casal que suspeito de matar José Ricardo, homem que viralizou nas redes depois de velar a mãe sozinho, foi formalmente denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Barbara Morais dos Santos e Matheus Teixeira Carneiro são acusados de espancar e queimar a vítima viva para ficar com o dinheiro de uma” vaquinha” virtual.

De acordo com o órgão, José sofria de insuficiência renal e passava por dificuldades financeiras, quando Bárbara se ofereceu para arrecadar dinheiro para o seu tratamento através de uma “vaquinha”. Por causa dessa ajuda, ela ia com frequência a casa de José, até que arrecadaram cerca de R$ 30 mil.

Ainda de acordo com o MP-GO, Bárbara tinha a intenção de ficar com todo o dinheiro e contratou Matheus no dia 9 de julho para ajudá-la a cometer o crime. O contato dos dois teria sido feito pelas redes sociais, depois que ela anunciou que procurava uma pessoa “que fizesse serviço pesado para acabar com um véi (sic) tarado”. Para participar do homicídio, Matheus receberia R$ 2 mil.

No dia seguinte, a mulher foi até a casa de José, entrou na casa e foi até o portão para permitir que Matheus entrasse. Ele aguardava do lado de fora e se passava por um doador de cesta básica.

Depois que ambos estavam dentro da residência da vítima, começaram a espanca-lo. Em seguida, jogaram álcool no corpo dele e o queimaram vivo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O casal foi preso no dia 15 de julho pela Polícia Civil. Na ocasião, Bárbara disse que matou José Ricardo porque ele não teria dado a ela parte do do dinheiro que recebeu com a vaquinha.

O MP-GO ofereceu denúncia pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e furto qualificado. Se condenados por todos os crimes, ambos podem pegar entre 14 e 38 anos de prisão.