NOVO DECRETO

Catalão reduz de 600 para 100 o número máximo de pessoas em eventos

O novo de Catalão especifica ainda a limitação de ocupação de até 70% do espaço total de acomodação

Novo decreto de Catalão reduz de 600 para 100 quantidade de pessoas em eventos
O novo documento, assinado pelo prefeito Adib Elias, especifica ainda a limitação de ocupação de até 70% do espaço total de acomodação (Foto: Google Maps)

Em novo decreto publicado nesta quarta-feira (1º), a Prefeitura de Catalão reduziu de 600 para 100 a quantidade permitida de pessoas em eventos sociais, tanto em ambientes fechados quanto abertos. O novo documento, assinado pelo prefeito Adib Elias, especifica ainda a limitação de ocupação de até 70% do espaço total de acomodação, “obedecidos os demais protocolos estabelecidos”.

O decreto anterior, publicado no dia 15 de outubro deste ano, permitia o limite máximo de 300 pessoas em eventos sociais realizados em ambientes fechados, e de até 600 em ambientes abertos – mantendo o limite de ocupação de 70% do espaço total de acomodação. O decreto de hoje, portanto, reduziu em mais de 80% o limite máximo de pessoas em ambientes abertos.

Hoje, o município de Catalão tem 11.830 casos confirmados de Covid-19, com 11.371 deles já recuperados. A cidade não tem nenhuma internação pela doença provocada pelo novo coronavírus. Porém, o total de óbitos em decorrência da doença chega a 414.

A reportagem do Mais Goiás tenta contato com a Prefeitura de Catalão sobre o que motivou a redução do limite de pessoas em eventos sociais.

Goiás pode adotar obrigatoriedade do passaporte da vacina para acesso a eventos

Com a chegada da variante ômicron da Covid-19 no Brasil, e a estagnação dos números da cobertura vacinal em Goiás, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) avalia a adoção de medidas mais severas de incentivo à população para se imunizar. Uma dessas possíveis medidas é a obrigatoriedade da apresentação do passaporte da vacina – documento que comprova o recebimento das duas doses do imunizante – para acessar estabelecimentos comerciais e públicos.

Ao Mais Goiás, a a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, se mostrou preocupada com a lentidão no ritmo da vacinação contra o coronavírus em Goiás e disse que “algumas experiências foram muito interessantes” em Goiás no que se refere à exigência de um comprovante de vacinação.

“Em Inhumas, houve um show de música sertaneja e a prefeitura exigiu que, para liberar o show, a organização tinha que obrigar a apresentação de vacinação completa. Com isso, eles vacinaram 900 pessoas com dose atrasada em um único dia. Então a gente vê que essa é uma estratégia viável”, afirmou.