CORONAVÍRUS

Cidades turísticas adotam diferentes modelos para feriado de Corpus Christi

As cidades turísticas de Goiás não devem seguir um modelo único para medidas de controle…

Máscaras já são opcionais em Caldas Novas (GO) e Rio Quente (GO)
Rio Quente (Foto: Prefeitura de Rio Quente - Divulgação)

As cidades turísticas de Goiás não devem seguir um modelo único para medidas de controle à disseminação da Covid-19, durante o feriado prolongado de Corpus Christi, que tem início nesta quinta-feira (3). Cada município adota modelo diferente, baseado em decretos locais, elaborados de acordo com as percepções próprias da pandemia.

Caldas Novas, maior cidade turística do Estado, segue o decreto publicado no dia 21 de maio em que hotéis, flats e similares podem atuar com 75% da ocupação. Bares e restaurantes estão autorizados a funcionar até às 2h da manhã, também com capacidade máxima de 75%.

Rio Quente, cidade vizinha a Caldas, adota modelo semelhante, com hotéis e clubes aquáticos autorizados a funcionar com 75% da capacidade. A prefeitura inclusive publicou comunicado em que “espera receber muitos turistas no feriado de Corpus Christi“.

O secretário de Turismo de Rio Quente, Romero Machado, aponta que a cidade está preparada para receber os visitantes. “Todos os empreendimentos turísticos e empresas do município estão seguindo os mais rigorosos protocolos de vigilância sanitária”, diz.

Restrições

Pirenópolis, por outro lado, exige apresentação de reserva para entrada na cidade. Os empreendimentos turísticos devem funcionar com capacidade de 50%. Bares e restaurantes devem funcionar até às 23h e haverá toque de recolher às 0h. O município ainda não concedeu ponto facultativo na sexta-feira (4).

Alto Paraíso, na região da Chapada dos Veadeiros, terá a lotação máxima dos atrativos turísticos estabelecida em 50% da capacidade, enquanto hotéis e pousadas deverão restringir a lotação a 65%. Restaurantes, lanchonetes e bares ficarão abertas também com 50% de ocupação das 6h às 23h.

Na terça-feira (1), o governador Ronaldo Caiado (DEM) disse que tentaria afinar medidas restritivas com prefeitos, em consonância com equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde.