Meio Ambiente

Cinco toneladas de peixes mortos são retirados do Rio Meia Ponte, em Piracanjuba

Na última quinta-feira (31), foram retiradas cinco toneladas peixes mortos do Rio Meia Ponte, na…

Operação retira cinco toneladas de peixes mortos do Meia Ponte
Operação retira cinco toneladas de peixes mortos do Meia Ponte

Na última quinta-feira (31), foram retiradas cinco toneladas peixes mortos do Rio Meia Ponte, na região da Usina Hidrelétrica de Rochedo, em Piracanjuba. Após a retirada, os animais foram destinados adequadamente segundo critérios técnicos.

Promovida pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a ação, que contou com 30 profissionais, ocorreu em parceria com a prefeitura do município, Corpo de Bombeiros, Batalhão Ambiental da Polícia Militar e Celg GT. Segundo informado pela Semad, a presença de plantas aquáticas e lixo no local dificultou.

A pasta aproveitou a ocasião para solicitar o apoio da sociedade. Ela pede que a população faça denúncias de descarte irregular de qualquer componente no leito do rio. O telefone da Central de Atendimentos é o 0800 646 2112.

Novas amostragens no Meia Ponte

Novas coletas para amostragem foram retiradas do rio pela equipe do laboratório da Semad. O intuito é determinar a presença de metais pesados e substâncias orgânicas.

Nesta sexta-feira (1o), os técnicos continuaram em campo para conseguir amostragens do rio na região Noroeste de Goiânia. Eles também atuaram no trecho próximo à ponte da Rodovia GO-020, saída para o município de Bela Vista. Outros locais devem receber a visita dos profissionais.

A expectativa é de que, na próxima semana, laudos conclusivos fiquem prontos. Preliminarmente, as amostragens já revelam baixo nível de oxigenação no Meia Ponte. Isto pode ter ocorrido pelo arrasto de matéria orgânica e material contaminado para o leito.

Estes materiais, conforme relatado pelos técnicos da pasta, se acumularam em galerias pluviais e áreas de drenagem no período de estiagem deste ano. Com isso, prejudicaram a qualidade da água para os peixes, quando as primeiras chuvas começaram e os carregaram.

A pasta trabalha, também, com outras causas que ainda devem ser investigadas.