“Cirurgia foi um sucesso, mas meu pai teve parada cardíaca”, diz filha de Barbosinha

A família do radialista Henrique Barbosa dos Santos, mais conhecido como Barbosinha, explicou que a morte dele se deu por conta de uma parada cardíaca, em Goiânia. De acordo com a filha do apresentador, Lara Misztela, o locutor havia passado por uma cirurgia bem sucedida para tratar uma inflamação no intestino, durante a noite de terça-feira (22). Contudo, na manhã seguinte, quarta (23), o radialista passou mal e morreu.

Lara afirma que o pai se queixou de uma cólica na região da abdominal e, por isso, a família o levou até o Hospital Amparo, na capital. Ela explica que um médico de confiança da família atua na unidade e, por esse motivo, decidiram levar Barbosinha até lá.

No hospital, constatou-se que o radialista estava com uma inflamação no intestino, chamada de peritonite. Com isso, precisou passar por uma cirurgia, que foi bem sucedida.

“A cirurgia foi muito bem sucedida, sem intercorrências graças a Deus! A equipe médica do hospital é muito boa e não temos nada a nos queixar. O que aconteceu foi que por volta das 6 horas meu pai teve uma arritmia e essa arritmia seguiu para uma parada cardíaca”, explicou a filha de Barbosinha.

Barbosinha foi levado para a Unidade Intenstiva de Tratamento (UTI) do hospital. Lá, a filha conta que os médicos tentaram a reanimação de Barbosinha, por cerca de 1 hora. Porém, o apresentador não resistiu.

Lara agradeceu, em nome de toda a família, pelas mensagens de carinho e conforto que recebeu. Ela também ressaltou que o médico ‘foi um anjo’ e fez todo o trabalho possível para tentar salvar o pai.

Relembre a carreira de Barbosinha

O radialista nasceu na cidade de Santa Maria da Vitória, no estado da Bahia, no dia 7 de janeiro de 1947. Porém, em 1960, se mudou para o município goiano de Inhumas, onde teve seu primeiro emprego em rádio.

Ao longo da carreira de radialista trabalhou na Rádio Clube, Rádio Jornal de Goiás, Terra FM, Rádio 99,5, Rádio Araguaia, Rádio Anhanguera, Mil FM e Sucesso FM.

O radialista, inclusive, chegou a ganhar Título Honorífico de Cidadão Goiano pela Assembleia Legislativa de Goiás, por seus 57 anos de carreira como comunicador. Entre a população, era lembrado pelos bordões com as crianças. “Tio Barbosinha, que horas são?” e “Acorda, está na hora de ir para a escola”.