Comissão recomenda 14 dias de intervalo entre vacinas da gripe e da covid
Campanha de imunização contra a gripe começa em 14 de abril
Membro da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado Helio de Sousa (PSDB) esclarece que é preciso dar um intervalo de 14 dias para tomar a vacina contra a gripe e contra a Covid-19. O alerta do parlamentar é porque a campanha de vacinação contra a gripe começa em 14 de abril.
“É preciso ter, no mínimo, 14 dias de distância, seja da primeira dose ou segunda da vacina da Covid-19”, explica. Segundo o Hélio, no caso a regra é a mesma no caso da pessoa começar pela vacina da gripe. “É importante que se respeite o que o mundo científico está dizendo.”
Segundo o Ministério da Saúde (MS), o Brasil receberá cerca de 80 milhões de doses da vacina influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan (SP), para imunização do público-alvo – aproximadamente 79,7 milhões de pessoas (idosos, trabalhadores de saúde, profissionais das forças de segurança, etc.).
O MS informa, ainda, que a prioridade pela imunização contra a Covid. “A orientação, neste momento, é priorizar a imunização contra o Covid-19. As pessoas que fazem parte do grupo prioritário para a vacinação contra Influenza e que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19, deve ser priorizada a dose contra a Covid-19 e agendada a vacina contra a Influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas”, informou o ministério em nota, há alguns dias.
Plano Nacional de Vacinação
Ao todo, o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 possui cinco fases. Na primeira, receberam a imunização profissionais de saúde que atuam diretamente no tratamento da Covid-19, idosos que vivem em asilos e seus cuidadores, e indígenas.
Ainda na primeira, mas após estes, guardas municipais, agentes funerários, equipes da Fundação de Ação Social (FAS) e estudantes de cursos de Saúde que fazem estágio na área. Já na segunda, entram os idosos que não vivem em asilos (começando pelos com mais de 80, depois de 79 a 75; 74 a 70; 69 65; e 64 a 60), além dos presos e agentes carcerários.
Na terceira é a vez das pessoas cujos problemas de saúde podem agravar o quadro da Covid-19 e os moradores de rua. Já na quarta, trabalhadores dos serviços essenciais serão imunizados. Na quinta e última, os demais.