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Comparsa de André Daher é preso ao tentar buscar carro roubado no Setor Cidade Jardim

Alderico Cardoso de Oliveira Filho, apontado como um dos principais comparsas de André Daher Elias,…

Alderico Cardoso de Oliveira Filho, apontado como um dos principais comparsas de André Daher Elias, foi detido na tarde desta terça-feira (17) por policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Derfrva). Alderico tem uma longa ficha criminal, inclusive com histórico de troca de tiros com a Polícia Militar.

A prisão do suspeito se deu nas proximidades do Shopping Cidade Jardim, quando ele estava indo buscar um veículo roubado, um Ford Ka de placa PQF-6849. Ele foi surpreendido pelos agentes, que o encaminharam ao cartório da Derfrva para ser autuado.

De acordo com o titular da delegacia, Adriano Sousa Costa, o aparecimento de Alderico no local foi uma surpresa até mesmo para os policiais envolvidos na prisão. “Nós levantamos a informação de que haveria um veículo esfriando ali na região e demos início ao monitoramento. Para a surpresa dos próprios agentes, quem apareceu ali foi o Alderico, que já é um criminoso conhecido”, explicou.

Conforme o delegado, com a prisão de Alderico será feita a apuração sobre quem seriam as pessoas que estariam associadas a ele nas práticas criminosas .”Vamos agora levantar mais elementos inclusive para saber se ele estava envolvido no roubo ou se era um mero receptador”, diz. “André Daher pode estar impossibilitado, mas existem outros criminosos que continuam com as ações criminosas”, completou.

Parceria com Daher

O parceiro de crimes de Alderico, André Daher, é conhecido nacionalmente por liderar uma quadrilha de roubo de carros de luxo. Em abril de 2014, ambos foram presos após perseguição policial com troca de tiros.

Nenhum dos policiais chegou a ser atingido durante o tiroteio. Os dois acusados, porém, foram baleados na perna e foram presos.

Em novembro do ano passado, André foi condenado por tentativa de homicídio por disparar contra os dois agentes da Polícia Militar envolvidos na perseguição e permanece preso desde então. Alderico, por sua vez, foi absolvido na ocasião, já que não teria ficado comprovado que ele também disparou contra os agentes.