INVESTIGAÇÕES

Condições do corpo de PM devorado por cães dificultam perícia, diz delegado

Caso seja constatado que de fato tenha sido uma morte natural, o caso será arquivado

Clédio Vilela Cardoso, de 50 anos

O estado do corpo do policial militar devorado por cães em Pirenópolis dificulta a avaliação da perícia, segundo o delegado Tibério Martins, que investiga o caso. Ainda assim, é possível verificar se há algum trauma na ossada. A suspeita é de que Clédio Vilela Cardoso, de 50 anos, tenha sofrido um mau súbito e morrido de forma natural na propriedade onde residia sozinho com seis cachorros. 

“[O estado] prejudica um pouco a perícia, já que os tecidos do corpo não poderão ser mais analisados. Mas temos condições de verificar a ossada, se há algum trauma, fratura ou sinal de violência externa”, explica o delegado.

A Polícia Civil ainda deve ouvir familiares para verificar se o policial militar tinha alguma doença que possa ter ocasionado a morte. Assim, as investigações, por enquanto, devem prosseguir para averiguar a possiblidade de ação de terceiros.

Caso seja constatado que de fato tenha sido uma morte natural, o caso será arquivado.

“No local do crime havia uma mesa com um caderno, a chave de um carro, um vidro de spray de insecticida, além de objetos pequenas. Uma cadeira estava virada. Trabalhamos com a hipótese de um mal súbito”, detalha o delegado.