AÇÃO CONJUNTA

Condomínio de Santo Antônio do Descoberto é “desligado” após 7 anos de furto de energia

Equatorial informou que o prejuízo estimado é de R$ 2 milhões

Condomínio de Santo Antônio do Descoberto é
Condomínio de Santo Antônio do Descoberto é "desligado" após 7 anos de furto de energia (Foto: Equatorial Goiás)

A Polícia Militar (PM), o Ministério Público de Goiás (MPGO) e a Equatorial Goiás “desligaram” um condomínio, em Santo Antônio do Descoberto, que furtava energia há, pelo menos, sete anos. Segundo a empresa energética, a ação ocorreu em um loteamento às margens do Lago Corumbá, na última sexta-feira (24).

De acordo com a distribuidora, o condomínio tinha 22 transformadores ligados clandestinamente à rede de distribuição de energia. O local já tinha sido embargado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Minerais Agroecológicos (Semma) de Santo Antonio do Descoberto. 

Eram aproximadamente 200 residências ligadas clandestinamente. Ao Mais Goiás, a Equatorial informou que o prejuízo estimado é de R$ 2 milhões. Na ocasião, não tiveram prisões. O síndico e o loteador, contudo, responderão pelos crimes, conforme a distribuidora.

Segundo o gerente de serviço técnico comercial da empresa, Pabllo Barbosa, a situação sobrecarregava a rede elétrica da região e provocava interrupções no fornecimento de energia para clientes que pagam a conta regularmente. Ele ressalta que o “gato”, como é conhecido o furto de energia, é crime com pena prevista de reclusão e multa.

Além disso, enfatiza que prejudica diretamente a qualidade do fornecimento de energia e põe em risco a segurança da população, podendo causar graves acidentes, principalmente com as pessoas que manipulam a rede elétrica sem a capacitação adequada e os devidos cuidados. “Essa prática ilícita pode resultar em acidentes graves, especialmente quando realizada por pessoas sem a devida capacitação e precaução ao manipular a rede elétrica”, afirma. 

A Equatorial enfatiza que, desde que assumiu a distribuição de energia em Goiás, já foram realizadas 125 operações, que resultaram em 92 prisões.