MELHORA

Covid-19: Ocupação de leitos de UTI em Goiás fica abaixo de 50%

A porcentagem de leitos de UTI do Estado ocupados no início desta tarde (11) era de somente 49% -  273 leitos disponíveis de 538

Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave crescem no país
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave crescem no país (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás

A taxa de ocupação de leitos de UTI de Covid-19 de Goiás ficou abaixo de 50% pela primeira vez em 2021. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a porcentagem de leitos de UTI do Estado ocupados no início desta tarde (11) era de somente 49% –  273 leitos disponíveis de 538 no total.

Num boletim divulgado nesta semana, a Fiocruz já havia apontado a tendência de queda da ocupação de leitos em Goiás. O documento da fundação mostrou que o estado entrou para a zona verde no mapa de classificação após ficar com a taxa de ocupação em 52%. Essa taxa havia caído para 51% no início da noite de quinta-feira (9). Já nesta sábado, a porcentagem de ocupação de leitos já estava em 49%.

Taxa de ocupação de leitos de UTI de Goiás / Foto: SES-GO

Os números corroboram que Goiás foi um dos estados que mais apresentou melhora, uma vez que já chegou a vigorar, junto com o Distrito Federal, como o único estado do país na zona vermelha – taxa de ocupação de leitos acima de 80% – em agosto deste ano.

Para especialistas, a queda na porcentagem de leitos de Covid-19 ocupados em Goiás é um reflexo do avanço da campanha de vacinação contra o coronavírus no estado. Até o momento, 6,4 milhões de doses já foram aplicadas – sendo 4,3 milhões na primeira dose e 2,1 milhões para a segunda dose ou dose única.

Em entrevista recente ao Mais Goiás, o médico infectologista Marcelo Daher afirmou já ter constatado uma queda no número de óbitos e internações pela Covid-19. Além disso, a aplicação da dose de reforço em idosos (ou terceira dose), que começou em Goiás no final de agosto deste ano, é um fator essencial de redução de contaminações e mortes.

“A aplicação de dose de reforço é pra diminuir não só doença, mas diminuir mortalidade. já temos alguns dados mostrando que a proteção cai ao longo do tempo. A gente vacinando antecipadamente, teria uma proteção maior”, disse o médico.