QUATRO ANOS

Criança conta para mãe que é vítima de abuso sexual há 4 anos em Cristalina

Uma menina, que não teve a idade revelada, denunciou à mãe que estava sendo abusada…

Criança denuncia ter sido abusada sexualmente por familiar durante 4 anos em Cristalina
Criança denuncia ter sido abusada sexualmente por familiar durante 4 anos em Cristalina (Foto ilustrativa: Reprodução - FreePik)

Uma menina, que não teve a idade revelada, denunciou à mãe que estava sendo abusada sexualmente por um membro da família durante quatro anos. Segundo a Polícia Civil, logo após a denúncia a mãe procurou as autoridades e, nesta segunda-feira (24), a polícia conseguiu prender o suspeito do crime de maneira temporária, por 30 dias. O caso aconteceu em Cristalina, cidade goiana do entorno do Distrito Federal (DF).

De acordo com a polícia, a criança denunciou os abusos para a mãe e alegou que o responsável pelos crimes é um familiar. Segundo a menina, os estupros aconteciam há pelo menos quatro anos em diversas datas diferentes.

Logo após ouvir a filha, a mulher procurou a Delegacia de Cristalina para registrar os fatos. Como não houve situação de flagrante, os agentes civis tiveram que recorrer à Justiça para conseguir um mandado de prisão temporária contra o suspeito.

Caso de menina abusada sexualmente por familiar está sob sigilo

Neste momento, o sujeito está preso de forma temporária por 30 dias, enquanto a investigação tenta provar o envolvimento dele com o crime. Ele está detido no presídio de Cristalina.

O delegado do caso, Juliano Campestrini, informou que o caso corre sob sigilo, a fim de proteger a vítima. Portanto, outras informações como, se a criança passou exames periciais ou qual a proximidade dos envolvidos não será revelada como medida de segurança.

Estupros no Brasil

Situações em que crianças são estupradas por familiares ou conhecidos não são incomuns. Levantamento do Ipea mostrou que 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. Além disso, 24,1% dos agressores eram os próprios pais ou padrastos e 32,2% amigos ou conhecidos da vítima.