CREOLINA

Crianças sofrem queimaduras ao passar desinfetante veterinário no corpo em berçário de Rio Verde

Cuidadora do berçário contou que três crianças encontraram o recipiente com creolina e passaram pelo corpo, causando queimaduras graves em diversas partes

Três crianças, de 2 e 3 anos, sofreram queimaduras de 1° e 2° grau após encontrarem um recipiente com creolina e passarem pelo corpo. O acidente aconteceu no início da tarde da última quarta-feira (18), em um berçário particular situado na rua Avelino de Faria, em Rio Verde. 
Crianças sofrem queimaduras ao passar desinfetante veterinário no corpo em berçário de Rio Verde (Foto: Reprodução – Google Street View)

Três crianças, de dois e três anos, sofreram queimaduras de 1° e 2° grau após encontrar um recipiente com creolina e passar o produto pelo corpo. O acidente aconteceu no início da tarde da última quarta-feira (18), em um berçário particular situado na rua Avelino de Faria, em Rio Verde

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada às 13h04 para tratar de uma ocorrência de lesão por substância química. Ao chegar no local, uma cuidadora do berçário contou que três crianças encontraram o recipiente com creolina e passaram pelo corpo, causando queimaduras graves em diversas partes. 

As vítimas são: um menino e uma menina de 3 anos de idade, além de uma menina de 2 anos. Todos estavam conscientes, segundo os bombeiros, mas choravam muito. 

A cuidadora do berçário afirmou aos bombeiros que nenhuma das crianças ingeriu o produto. No entanto, não soube explicar como elas o encontraram.

Vale mencionar que a creolina é um desinfetante industrial usado para limpeza pesada em ambientes externos. Ela é composta por substâncias como os fenóis, altamente corrosivas, semelhantes à soda cáustica. Em contato com a pele, esses fenóis provocam queimaduras. A gravidade das lesões depende do tempo de exposição e quantidade de produto.

Após o atendimento primário, os bombeiros encaminharam as crianças para a UBS Parque Bandeirantes. O Mais Goiás tentou contato com a unidade para mais informações sobre o estado de saúde das vítimas, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

O portal também não conseguiu contato com o berçário para solicitar um posicionamento e nem com o Conselho Tutelar da cidade. O espaço permanece aberto.