CASO VALÉRIO

De advogado desistente a jurado que passou mal, relembre adiamentos no caso Valério

O julgamento pelo assassinato do radialista Valério Luiz contra cinco acusados teve seu quarto adiamento…

Justiça nega investigação contra todos os envolvidos no julgamento do caso Valério
Justiça nega investigação contra todos os envolvidos no julgamento do caso Valério (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

O julgamento pelo assassinato do radialista Valério Luiz contra cinco acusados teve seu quarto adiamento nesta terça-feira (14), um dia após ter começado. Desta vez, a justificativa foi quebra de isolamento por parte de um dos jurados, que também passou mal.

“O juiz Lourival Machado informa que um dos jurados que compunha o Conselho de Sentença no caso Valério Luiz passou mal durante a madrugada e saiu do hotel. O mal-estar e a falta de condições para participar da sessão foram constatados, já em plenário, por médico do TJGO”, informou o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) por nota.

O jurado deveria ficar isolado, sem deixar o hotel. Mas como citado, esta não foi a única questão. Com o ocorrido, o magistrado marcou o novo júri para 5 de dezembro.

Três em 2022

Só em 2022 foram três adiamentos, contando este último. Em 14 de março, um dos acusados da morte do radialista, Maurício Sampaio, trocou o advogado em cima da hora. Ney Moura Teles deixou o caso por divergências com o cliente e foi substituído no fim do mês por Luiz Carlos Silva Neto.

O julgamento, então, foi remarcado para 2 de maio. À época, os advogados de Sampaio abandonaram o júri alegando parcialidade do juiz, sendo, inclusive, multados. Com isso, o júri precisou ser remarcado para 13 de junho, última segunda-feira.

Vale citar, a data inicial do julgamento era 23 de junho de 2020. O adiamento para março deste se deu em razão da pandemia da Covid-19.

Não foi adiamento

Em abril de 2019, antes de ter data marcada, o primeiro juiz do caso, Jesseir Coelho de Alcântara, despachou no sentido de apontar a impossibilidade de agendar o julgamento por falta de estrutura na comarca. Pela grande repercussão do caso, ele alegou uma série de problemas, entre elas a falta de estrutura.

O jornalista foi assassinato em julho de 2012. O ex-cartorário Maurício Sampaio é acusado de ser o mandante do crime. São cinco réus ao todo: Urbano de Carvalho Malta, Marcos Vinícius Pereira, Djalma Gomes da Silva, Ademá Figueiredo Aguiar Silva, além de Sampaio.