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De produção de almoço até buscas: a participação de voluntários na localização de Samyla Vitória

"Percorremos parte de terra, também de água. O córrego já baixou o nível", disse voluntário

De produção de almoço até buscas: a participação de voluntários na localização de Samyla Vitória Percorremos parte de terra, também de água

A participação de voluntários na localização de Samyla Vitória: Diversas pessoas estão ajudando nas buscas pela menina Samyla Vitória, levada pela enxurrada após chuva desta quinta-feira (5). Nesta sexta-feira (5/4), foi promovido um almoço para quem compõe a força-tarefa que tenta localizar a criança, de apenas 6 anos, em Aparecida.

De acordo com a coordenadora da Escola Raimundo Coelho dos Santos, Maurenir Costa, 45, onde a menina estuda, voluntários e familiares realizaram uma vaquinha para comprar alimentos para produção do almoço.

“Sabemos que a família passa por momento difícil e que não consegue se preocupar com outra coisa que não seja o bem estar da Samyla. O pessoal que está ajudando nas buscas precisa recompor as energias. Então viemos aqui para ajudar com esse almoço. Estamos servindo galinhada, salada e um suco”, declarou.

As buscas ocorrem desde a noite de quinta-feira (4/4), quando a garota desapareceu, mas foram pausadas diante do avanço da escuridão. Nesta manhã (5/4), porém, os trabalhos foram retomados com auxílio de voluntários, cães farejadores, helicóptero e 20 militares do Corpo de Bombeiros.

A mochila da garota, que continha materiais escolares, foi encontrada a 5 quilômetros do ponto onde Samyla foi vista pela última vez. O local, que é de difícil acesso, fica nas proximidades da divisa do município com Hidrolândia. No início da manhã, um tio da menina teria encontrado um sapato que pertenceria à menina.

Voluntários reviram detritos para localizar Samyla

O servente de pedreiro Jonas Rodrigues, 46, é um dos voluntários que engrossam o movimento de buscas pela criança. “Cheguei aqui às 5h e pretendo ficar até quando for possível. Estamos revirando tudo para encontrá-la”.

O médico Leonardo Tomaz também colabora com a varredura. “Percorremos parte de terra, também de água. O córrego já baixou o nível. A entrada na mata é bem difícil, mas mesmo com esses obstáculos todo mundo está empenhado para a char a Samyla, se Deus quiser, com vida”.