HONRARIA

Deputado propõe homenagem à mulher que convenceu Wanderson a se entregar

Responsável por convencer o suspeito de matar três pessoas em Corumbá, Wanderson Mota Protácio, a…

Fazendeira que convenceu Wanderson a se entregar à polícia pode receber título de cidadã
Fazendeira que convenceu Wanderson a se entregar à polícia pode receber título de cidadã (Foto: Reprodução)

Responsável por convencer o suspeito de matar três pessoas em Corumbá, Wanderson Mota Protácio, a se entregar a polícia, a produtora rural Cinda Mara Alves de Siqueira pode receber o título de Cidadã Goiana. A proposta é do deputado estadual Amauri Ribeiro (Patriota).

O texto, que já tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). Se passar no colegiado, ele segue para plenário.

Na justificativa, o parlamentar afirma que, “apesar da situação de tensão, Cinda manteve a calma e ofereceu alimento e uma blusa de frio ao suspeito. A produtora rural foi responsável por convencer Wanderson (…) a se entregar”. Assim, Amauri avalia que é “justa a homenagem a esta cidadã que tanto contribuiu para a segurança do nosso Estado”.

Relembre o caso Wanderson

Wanderson, vale lembrar, é suspeito de matar três pessoas em Corumbá. O crime ocorreu no último domingo. Ele confessou ter matado a mulher dele, Ranielle Aranha, que estava grávida de 4 meses, a enteada, de 1 ano e 8 meses, e um fazendeiro. Ele se entregou, neste sábado, após invadir uma fazenda e ser convencido pela proprietária.

Ele esteve foragido por seis dias. Inicialmente, as buscas começaram em Abadiânia, mas depois se concentraram em Gameleira de Goiás. Segundo o delegado Tibério Martins, Wanderson passava fome quando foi preso.

A fazendeira convenceu Wanderson a se entregar à polícia em 4 de dezembro, em Gameleira de Goiás. Ao Mais Goiás, Cinda Mara afirmou que teve a propriedade invadida pelo suspeito por volta das 6h30 daquele sábado (4 de dezembro), depois que o marido saiu para buscar leite.

“A janela do meu quarto estava aberta, ele bateu no vidro com o revólver e disse que ia me matar. Reagi com muita frieza, falei pra ele ficar calmo. ‘Você não vai fazer isso’, respondi. Depois, ele deixou eu me trocar, estava de pijamas, e pediu pra eu fazer café pra ele. Fiz. Ele estava muito nervoso e ficava repetindo que me mataria, mas consegui acalmá-lo (sic)”, revelou Cinda.