Dívida de R$ 3 mil motivou assassinato de servidor da Comurg, afirma delegado
Júlio Hermiton Tavares de Faria, de 47 anos, confessou o crime
A discussão por uma dívida de R$ 3 mil, segundo a Polícia Civil, teria sido o que deu início à discussão que culminou com o assassinato de um servidor da Comurg na noite de sábado (16), em Goiânia. O suspeito de praticar o crime, que também trabalhava na companhia, foi preso temporariamente esta semana.
Imagens da câmera de segurança de um comércio, localizado no Centro, mostraram quando a vítima, de 52 anos, identificada apenas pelo primeiro nome, Wellington, surge correndo em uma rua, perseguido por outro homem. De acordo com as investigações, no momento em que aparece no vídeo, a vítima já havia sido atingida com algumas facadas pelo autor, que a só desiste de atacá-la novamente quando Welington, desorientado, bate em um carro, e cai já sem vida.
Quando preso nesta semana, Júlio Hermiton Tavares de Faria, de 47 anos, confessou o crime, mas alegou ter agido em legítima defesa, versão contestada pelo delegado que apura o caso, Vinícius Teles, da Delegacia Estadual de investigação de Homicídios (DIH).
“Ele falou que quando cobrou o pagamento do empréstimo, o colega teria dito que ia ali e logo chegou armado com um cano, mas quem aparece com o cano e com um estilete na mão é exatamente o Júlio, que, segundo colegas, emprestava dinheiro, e sempre era muito agressivo quando cobrava”.
O delegado diz ter decidido divulgar a identidade e imagem do suspeito por acreditar que novas vítimas, ou testemunhas, possam aparecer, para denunciá-lo. Segundo a DIH, “A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho do(a) delegado(a) de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento”,