JULGAMENTO

“É preciso que tenha fim, seja ele qual for”, diz advogado de réus no caso Valério Luiz

O advogado Thales Jayme, que defende os réus no caso Valério Luiz, Adema Figueiredo Aguiar…

“É preciso que tenha fim, seja ele qual for”, disse o advogado Thales Jaime, que representa três réus no caso Valério Luiz. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)
“É preciso que tenha fim, seja ele qual for”, disse o advogado Thales Jaime, que representa três réus no caso Valério Luiz. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

O advogado Thales Jayme, que defende os réus no caso Valério Luiz, Adema Figueiredo Aguiar Filho, Dijalma Gomes e Urbano Carvalho Malta, disse que não vê a menor possibilidade de o julgamento, que já foi adiado 3 vezes, não ser realizado nesta segunda-feira (13). Para ele, é preciso que o caso tenha fim, “seja ele qual for”.

“Da nossa parte, nunca houve tentativa de dificultar a realização do Júri. Não será diferente hoje. Nossa expectativa é que o julgamento se realize, que a verdade apareça e que o conselho de sentença saiba discernir o que realmente aconteceu e que a Justiça prevaleça”, afirmou à imprensa na porta do Tribunal de Justiça de Goiás, no Setor Oeste, em Goiânia.

Questionado sobre as provas, Thales Jayme afirma que não existe nada concreto. “As provas são frágeis. Existe uma pilha de vários depoimentos, de pessoas idôneas em detrimento de um bandido, que criou uma situação que absolutamente nunca existiu em relação aos nossos clientes”, declarou.

Pedido de desmembramento negado

No início da sessão de julgamento, a defesa de Maurício Sampaio, ex-cartorário acusado de mandar matar o jornalista Valério Luiz, pediu o desmembramento do júri. A solicitação, no entanto, foi negada.

Segundo o TJGO, neste momento, é realizado o sorteio dos jurados que vão compor o conselho de sentença.