ENTENDA

Em cinco tópicos, entenda o que defendem os manifestantes do 7 de Setembro

Os manifestantes favoráveis ao governo federal que se mobilizam neste 7 de setembro pelo Brasil…

Em cinco tópicos, entenda o que defendem os manifestantes do 7 de Setembro
Em cinco tópicos, entenda o que defendem os manifestantes do 7 de Setembro (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

Os manifestantes favoráveis ao governo federal que se mobilizam neste 7 de setembro pelo Brasil defendem uma série de pautas para viabilizar uma melhor governabilidade da administração Bolsonaro (sem partido). Contudo, três delas se destacam como as principais dos atos desta terça-feira (7), segundo o deputado estadual Paulo Trabalho (PSL), que já está em Brasília nesta segunda-feira (6), e a vereadora por Goiânia Gabriela Rodart (DC), que irá ao evento na terça (7).

Cinco tópicos das manifestações de 7 de setembro

Voto impresso auditável: Segundo o deputado estadual Paulo Trabalho (PSL), aliado de Bolsonaro em Goiás desde as eleições de 2018, o voto nas urnas eletrônicas hoje pode ser adulterado, uma vez que não há cédula física, que possa ser auditável. Para ele, é preciso um comprovante na urna, que permitir a recontagem, sendo impresso dentro do próprio equipamento, para conferência do eleitor, mas sem que ele possa retirar de um baú que armazenaria o papel.

Impeachment dos ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, do STF: Paulo Trabalho afirma que o STF tem descumprido sua função de intérprete da Constituição e interferindo em outros poderes, além de tirar a liberdade do povo de bem. “Falou mal de mim, mando prender.” Ainda dentro desse tópico, os manifestantes protestam contra o que chamam interferência da corte ao legislar.

Liberdade: esta é, para a vereadora Gabriela Rodart, de Goiânia, a pauta principal. “No dia 7 de setembro comemoramos o Dia Declaração de Independência do Brasil do Império Português. É uma data importante na nossa história. Temos vivido dias sombrios onde governadores e prefeitos agiram como verdadeiros ditadores por todo o País ao longo da pandemia. Além desses tristes episódios, temos visto muita injustiça, verdadeiros atos de censura contra jornalistas, políticos e cidadãos de bem, por parte de alguns integrantes do Poder Judiciário, sem o devido processo legal, acesso aos autos, enfim. Vamos às ruas pelo basta. Para que o povo tenha restabelecido seu direito de se manifestar, de se expressar livremente, de ir e vir e de cultuar a Deus sem interferências do Estado.”

Direito do presidente Bolsonaro conseguir legislar: pois o presidente tem a caneta, mas estaria de mãos atadas.

Altos impostos estaduais: os manifestantes dizem que os altos impostos estaduais impactam no preço dos diversos produtos, como o combustível.

Deputado do PSL, Paulo Trabalho é contra ação da sigla contra lei dos temporários

Deputado estadual Paulo Trabalho (Foto: Maykon Cardoso)

Manifestação

Para Rodart, a manifestação é a ferramenta que o povo tem. Segundo ela, a Constituição declara que todo poder emana do povo. “O povo tem padecido com restrições e censuras, precisamos mostrar nossa voz.”

Questionada sobre a expectativa do pós-evento, a vereadora por Goiânia afirma: “Nossa expectativa é que o clamor popular seja ouvido e que os censores cessem a arbitrariedade.”

Gabriela Rodart

Vereadora por Goiânia, Gabriela Rodart (Foto: Reprodução – Facebook)

Caravanas de Goiânia para atos de 7 de setembro

Mais de 1.400 pessoas seguirão de Goiânia para Brasília em caravana para manifestações a favor do governo federal e do presidente Bolsonaro (sem partido), neste 7 de Setembro (terça-feira), Dia da Independência. Nesta segunda-feira (6), à meia-noite, 31 ônibus sairão de dois pontos de partida da capital.

A maior concentração acontece no estádio Serra Dourada, de onde sairão 21 ônibus, cada um com quase 50 lugares. Este evento é organizado pela Frente Conservadora de Goiás e Direita Goiás. As passagens variaram de R$ 20 a R$ 40 – não há mais vagas. Da Praça Cívica, por sua vez, saem dez veículos, com organização do Movimento Brasil Verde e Amarelo e Aliança pelo Brasil.

As informações foram confirmadas por João Paulo Cavalcante, membro da Frente Conservadora. Segundo ele, estes são apenas os números dos movimentos de rua. “Ainda tem igrejas, empresários e pessoas que vão por conta própria. Não dá para precisar a quantidade de pessoas”, informou ao Mais Goiás.