HOMICÍDIO CULPOSO

Engenheiro e gerente do DiRoma são indiciados pela morte de Davi em toboágua de Caldas Novas (GO)

A Polícia Civil indiciou um engenheiro civil e o gerente-geral do DiRoma Acqua Park pela…

Duas pessoas foram indiciadas pela morte do menino Davi Lucas, que caiu de um toboágua em Caldas Novas (GO).

A Polícia Civil indiciou um engenheiro civil e o gerente-geral do DiRoma Acqua Park pela morte do menino Davi Lucas, que caiu de um toboágua desativado no clube localizado em Caldas Novas, na região Sudeste de Goiás. Segundo a corporação, os profissionais agiram com imperícia, negligência e imprudência, “violando o  dever objetivo de cuidado a todos imposto e dando causa ao evento fatal”. 

De acordo com a corporação, tanto o engenheiro civil responsável pela coordenação da obra que era realizada no local, como o gerente-geral das atividades do clube atuaram culposamente para a morte da vítima, “ uma vez que, no desempenho das respectivas funções de chefia, agiram com imperícia, negligência e imprudência, violando o dever objetivo de cuidado a todos imposto e dando causa ao evento fatal”. 

Assim, os profissionais foram indiciados pelo crime de homicídio culposo, com causa de aumento de pena em razão da inobservância de regra técnica de profissão. O inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário. 

O Grupo DiRoma disse que irá se manifestar apenas em juízo.

Relembre a morte do menino Davi Lucas, que caiu de toboágua em Caldas Novas

O menino Davi caiu de um toboágua que estava fechado para manutenção, no dia 13 de fevereiro. Em nota um dia após o acidente, o grupo Di Roma disse que o local estava isolado com tapumes. No entanto, a perícia constatou, inicialmente, que a escada que dá acesso ao brinquedo não estava sinalizada com placas. Havia apenas uma corrente, mas ela estava no chão.

No topo do brinquedo, há quatro toboáguas iguais. Apenas um dos quatro escorregadores estava vedado por fitas zebradas. Todos os outros três estavam sem qualquer indicação de manutenção, faixa zebrada ou vedação que impedisse o uso do brinquedo.

A principal hipótese é a de que o garoto tenha descido pelo tubo de cor azul. Este, no entanto, estava apenas com o início da estrutura montada.

Após entrar no escorregador e começar a descer, o menino se deparou com a falta do plástico e caiu em queda livre até o chão. Antes de se chocar contra o solo, Davi bateu o corpo contra uma estrutura de ferro do brinquedo aquático.

Relembre a nota emitida pelo DiRoma

“O Grupo DiRoma vem publicamente lamentar e prestar profunda solidariedade à família da criança que tragicamente se acidentou nas dependências do nosso complexo.