QUARENTENA

Empresários deixam prefeitura certos de que comércio reabrirá, em Goiânia

O comitê de crise da pandemia do coronavírus em Goiânia, formado por secretários da gestão…

Comitê de crise da prefeitura de Goiânia reunido com representantes do Fórum Empresarial nesta quarta-feira (Foto: Divulgação)
Comitê de crise da prefeitura de Goiânia reunido com representantes do Fórum Empresarial nesta quarta-feira (Foto: Divulgação)

O comitê de crise da pandemia do coronavírus em Goiânia, formado por secretários da gestão do prefeito Iris Rezende (MDB), chamou representantes do Fórum Empresarial para um encontro na manhã desta quarta-feira e acenou para a possibilidade de liberar o funcionamento de atividades econômicas que não são consideradas essenciais. Nelas se incluem, por exemplo, as lojas de roupa da região da rua 44. É o que disseram ao Mais Goiás empresários que participaram a reunião.

“Chamaram-nos ao Paço para dizer que resolveram flexibilizar. Amanhã, quinta-feira [às 9 horas], teremos uma nova rodada de negociação, desta vez com a secretária de Saúde, Fátima Mrué, e esperamos que o martelo seja batido. A questão é quando abre e como vai abrir”, disse Jairo Gomes, presidente da associação que reúne os lojistas da região da rua 44.

Jairo afirma que, entre os seus associados, o sentimento é o de que não dá mais para manter as lojas fechadas. Ele diz que, somente no universo que ele representa, 20 mil postos de trabalho e 15% dos pontos comerciais já foram fechados. Participaram os secretários Paulo Ortega (Governo), Zilma Campos Peixoto (Planejamento), Walison Moreira (Desenvolvimento Tecnológico) e Breno Kelvys Marques (Procuradoria-Geral). 

Tensão

O Mais Goiás apurou que o aceno da prefeitura de Goiânia veio em um momento em que a relação da administração com os comerciantes havia alcançado um grau de tensão preocupante. 

Havia empresários que já ameaçavam levar o impasse à Justiça se o prefeito Iris Rezende (MDB) não decidisse, por conta própria, flexibilizar as normas de isolamento social em Goiânia. Questionado sobre o assunto, Jairo Gomes respondeu: “se havia este sentimento, agora não há mais. Não queremos tensionar a relação com a prefeitura, já que partiu deles a sinalização de que haverá flexibilidade nas regras impostas ao comércio”, diz.  

Jairo afirma que apresentou um protocolo de intenções em que os seus associados se comprometem a seguir 24 regras de restrição sanitária para abrir as portas no dia 1° de junho, no máximo.