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Esbarrão em restaurante motivou homicídio na Vila Borges, em Rio Verde – entenda

Um esbarrão em um restaurante motivou a briga que matou Jaime Félix das Neves Filho,…

Esbarrão em restaurante motivou homicídio na Vila Borges, em Rio Verde
Esbarrão em restaurante motivou homicídio na Vila Borges, em Rio Verde (Foto: Divulgação - PM)

Um esbarrão em um restaurante motivou a briga que matou Jaime Félix das Neves Filho, de 27 anos, na Vila Borges, em Rio Verde, nesta terça-feira (14). A situação deixou outras duas pessoas feridas. A informação é do delegado Adelson Canedo, responsável pela investigação do caso. Testemunhas que estavam no local gravaram a confusão entre os homens (veja aqui). Autor não foi preso em flagrante, pois a Polícia entendeu que ele agiu em legítima defesa.

Veja detalhes do homicídio motivado por esbarrão em restaurante de Rio Verde

Na terça (14), Jaime Filho e um outro homem, de 52 anos, se esbarraram enquanto almoçavam em um restaurante. O simples esbarrão irritou Jaime Filho e desencadeou xingamentos ao suspeito. O autor, então, se armou com um facão e passou a ameaçar a vítima.

Ao ver o homem armado, Jaime Filho deixou o restaurante e foi para casa. Lá, pegou uma arma e, em seguida, voltou ao estabelecimento atirando. Os disparos atingiram a região da cabeça e do pescoço do homem com quem ele teve a desavença.

Mesmo ferido, o homem tomou a arma de Jaime Filho e atirou contra ele. O disparo que atingiu o jovem de 27 anos o matou na hora, ainda no restaurante. Após o ocorrido, o pai da vítma fatal entrou na briga, pegou o facão e ainda feriu o suspeito novamente, na tentativa de pegar a arma de volta.

Depois de todo o ocorrido, o autor do homicídio, que tinha levado dois tiros e um golpe de facão durante a briga, foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Segundo a Polícia Civil, ele tem estado de saúde considerado estável. Já o pai de Jaime Filho foi para a Delegacia de Rio Verde. Ele teve apenas lesões leves.

A investigação

Depois do crime, o delegado plantonista deliberou que os sobreviventes agiram em legítima defesa. Por conta disso, a autoridade policial não os prendeu em flagrante.

Porém, segundo o delegado Adelson Canedo, as investigações do caso podem tomar rumos diferentes, a depender de novas provas que, porventura, forem obtidas. O facão e o revólver usados no crime estão em posse da polícia.

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