RETORNO HÍBRIDO

Escola de Campinorte que teve quadra destruída mantém plano de volta às aulas

Após ter sua quadra poliesportiva completamente destruída por um temporal que se abateu sobre o…

Após ter sua quadra poliesportiva completamente destruída por um temporal que se abateu sobre o município goiano de Campinorte, no último domingo (31), o Colégio Estadual Deoclides Martins da Costa, no centro do município, precisa resolver outras questões para retornar com as aulas. Segundo a diretora da unidade escolar, Heloisia Alves Santana, a destruição da quadra não deve afetar em nada a volta às aulas, mas sim os números da covid no município e o efetivo de servidores.

Ao Mais Goiás, a gestora educacional afirmou que o colégio ainda calcula os prejuízos com a quadra mas que isso não impedirá, de forma alguma, um possível retorno dos estudantes à unidade. “A queda da quadra não tem nada a ver com o retorno das aulas, porque quadra é totalmente separada e não danificou nada na escola”, disse. Porém, de acordo com Heloisia, “o retorno das aulas depende de outros fatores”.

Conforme a diretora, o colégio está em fase de transição para se tornar uma unidade de tempo integral, e passará a se chamar Centro de Educação em Período Integral (CEPI) Deoclides Martins da Costa. Contudo, o aumento de casos de covid-19 no município de Campinorte (a cidade tem 593 casos confirmados da doença, segundo a Secretaria de Saúde) e o déficit no efetivo de servidores torna indefinido o prazo para retorno das aulas, mesmo que em sistema híbrido.

Colégio Estadual Deoclides Martins da Costa | Foto: Reprodução/Google Maps

“Eu preciso da segurança deles dos servidores. Então, hoje não posso falar que eu retorno essa semana ou na outra, mas estamos preparando para começar tudo o mais rápido possível, assim que a equipe de servidores estiver completa”, informou a diretora do colégio, que atualmente contas com 30 servidores e ter um aumento de cerca de 20 em seu efetivo.

Quanto à quadra destruída – que, segundo a diretora, mesmo se estivesse de pé não seria usada tão cedo devido à suspensão de atividades físicas com contato físico -, um engenheiro responsável ainda fará o levantamento de prejuízos e prazos para reconstrução.