ABUSO SEXUAL

“Estão tentando me incriminar”, alega suspeito de abusar de criança de 3 anos, em Anápolis

Segue preso em Anápolis, o homem de 56 anos, suspeito de abusar sexualmente de uma…

preso em Anápolis
O suspeito foi preso na manhã dessa terça-feira (05), em Anápolis. (Foto: Divulgação - PC)

Segue preso em Anápolis, o homem de 56 anos, suspeito de abusar sexualmente de uma criança de 3 anos, em uma van escolar. Em depoimento, o suspeito alegou que a mãe da vítima e uma ex-namorada estão tentando incriminá-lo com denúncias falsas.

A informação foi dada pela delegada responsável pelo caso, em entrevista na manhã dessa quarta-feira (06) à rádio São Francisco.

O homem foi preso preventivamente na manhã dessa terça-feira (06) e segundo os familiares da vítima, quando questionado sobre o crime, o suspeito ameaçou matar a mãe da criança, caso fosse denunciado à polícia.

Em uma entrevista à rádio São Francisco, a delegada explicou que a vítima foi submetida a vários exames físicos e psicológicos. “Até o momento não existem indícios de que a criança tenha sido induzida ou inventado a história”, afirma a delegada.

O homem está preso preventivamente pelos crimes de estupro de vulnerável e grave ameaça, no Presídio Municipal de Anápolis. “O crime foi denunciado no dia 23 de maio e após investigações preliminares, demos cumprimento no mandado de prisão, busca e apreensão domiciliar”, relata Dutra.

Segundo a polícia, a mãe da criança percebeu mudanças no comportamento da filha e após questioná-la, a vítima contou que o suspeito a abusou sexualmente dentro da van escolar, no trajeto da escola para casa.

Revoltada com a situação, a mulher procurou o homem e o questionou sobre o crime. Segundo a mãe da vítima, foi nesse momento que o suspeito a ameaçou de morte, caso denunciasse o caso à polícia.

A criança foi submetida a acompanhamento psicológico e consulta médica, que constataram o abuso. De acordo com a delegada, o suspeito segue preso preventivamente até a conclusão do inquérito.

“Se a defesa conseguir convencer o juiz da desnecessidade da prisão, ele pode ser solto, ou a prisão também pode ser convertida em preventiva, sem prazo para ser solto”, complementou Dutra.