TECNOLOGIA

Estudantes da UFG desenvolvem robô para fiscalizar obras e rodovias em Goiás

Quatro estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram um robô construído com peças a…

Estudantes da UFG desenvolvem robô com peças acessíveis que fiscaliza obras em Goiás
Estudantes da UFG desenvolvem robô com peças acessíveis que fiscaliza obras em Goiás (Foto: Divulgação/TCE-GO)

Quatro estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveram um robô construído com peças a preços acessíveis e usado para fiscalizar a qualidade das obras e rodovias goianas. O robô H2 foi projetado e construído durante quatro meses após os estudantes, que são bolsistas do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), receberem a demanda de apresentar uma máquina que auxiliasse na fiscalização de obras públicas.

“Pensamos inicialmente que o equipamento seria usado para inspeção de rodovias para saber, por exemplo, como estão as anomalias de uma estrada, se o material empregado estava dentro das especificações. Ele (robô H2) pode ser equipado com GPS, trafegar de forma autônoma e também pode ser controlado”, explica o coordenador da equipe, professor Solon Bevilacqua.

De acordo com o grupo, formado por dois estudantes de engenharia da computação, um de engenharia mecânica e um de inteligência artificial, o robô se adapta a qualquer tipo de terreno, basta trocar o pneu. Além disso, há a possibilidade de anexar diversos sensores e equipamentos e suportar até 200 kg. Alguns comandados podem ser transmitidos via wi-fi.

Estudantes da UFG desenvolvem robô com peças acessíveis que fiscaliza obras em Goiás (Foto: Divulgação/TCE-GO)

“H2”, segundo os desenvolvedores, é uma alusão ao bloco e à sala onde o robô foi construído, na universidade.

Material com preço acessível

Um dos maiores desafios do grupo foi encontrar peças com preços acessíveis que atendessem as necessidades do grupo. Após pesquisas, eles optaram por fazer a base de alumínio, que é um material barato e fácil de ser encontrado. Para as rodas e o motor, foi usado as mesmas de um skate elétrico, outras peças foram fabricadas em uma impressora 3D. “Só as peças para o estágio em que ele está agora custariam mais de R$ 100 mil e nós gastamos cerca de R$ 3 mil”, afirma o professor.

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