FIRA RoboWorld Cup

Estudantes de Goiânia vencem torneio de robótica e vão representar o Brasil em Dubai

Com a conquista na etapa nacional, será a primeira vez que o estado de Goiás terá representantes na competição mundial

Estudantes de Goiânia vencem torneio de robótica e vão representar o Brasil em Dubai
Com a conquista na etapa nacional, será a primeira vez que o estado de Goiás terá representantes na competição mundial (Foto: Divulgação)

Um grupo de cinco estudantes de Goiânia vai representar o Brasil no FIRA RoboWorld Cup, conhecida como a Copa do Mundo da Robótica, em Dubai. O grupo foi classificado após ficar em primeiro lugar na etapa nacional do torneio, que aconteceu nesta semana no Maranhã. Com a conquista, será a primeira vez que o estado de Goiás terá representantes na competição mundial.

O torneio internacional acontece em Dubai em agosto de 2022. Ao Mais Goiás, Flamarion Moreira, professor e técnico do grupo composto por estudantes do sétimo e oitavo ano do ensino fundamental, falou sobre a sensação. “A expectativa é tremenda. Queremos nos preparar cada vez mais e e melhorar, aumentar as horas de treino e fazer o melhor em Dubai para representar o Brasil”, disse à reportagem, assim que desembarcou em São Paulo, vindo do Maranhão.

O grupo goiano, que veio da Escola Maple Bear, ficou em primeiro lugar na competição nacional que contou com mais de 70 equipes classificadas em diversas categorias. Os estudantes, com idade entre 13 e 14 anos, competiram com mais de 27 equipes na categoria, representantes de outros estados brasileiros. A prova de robótica que deu a eles o prêmio final é conhecida como “Desafio Impossível”. Nela, o grupo precisa programar e construir um robô que execute, de forma autônoma, comandos como caminhar por linhas definidas e realizar movimentos específicos.

Foto: Divulgação

Ao Mais Goiás, o estudante Marcelino Pedroso, de 14 anos, contou que o treino na escola durava em torno de cinco horas e meio por dia. O jovem se refere à sensação de representar o Brasil em Dubai como “indescritível”, mas garante: lidar com a robótica exige mais do que somente gostar da área.

“Tem muitas pessoas muito boas [no campeonato]. Não é fácil, tem que trabalhar muito. Tem que ter determinação e muito esforço”.