Abuso

Estupro encomendado: Homem invade casa errada, mas rouba e abusa de mulher no jardim Mariliza

Invasão, roubo, cárcere privado e estupro. Um homem de 24 anos foi preso na manhã…

Invasão, roubo, cárcere privado e estupro. Um homem de 24 anos foi preso na manhã deste domingo por cometer estes crimes na casa de duas mulheres, mãe (49) e filha (20), no Jardim Mariliza, em Goiânia. Após denúncia da vizinhança, a polícia chegou ao local, notou uma fechadura arrombada e flagrou Charles da Silva Souza, usuário de drogas, com uma mancha de sangue na barriga e uma faca na cintura. Preso em flagrante, ele revelou que arrombou a casa errada, mas que teria saído de casa para abusar sexualmente de outra mulher, moradora das proximidades, crime encomendado por um traficante.

De acordo com as vítimas, cujas identidades serão resguardadas, o homem invadiu a residência por volta das 5h, roubou um smartphone e um tablet e manteve ambas em cárcere privado com intenção de estuprar a jovem.  Sob frequentes ameaças de morte, elas ficaram quase duas horas em poder do bandido, que a todo momento dizia para ficarem quietas. Enquanto estuprava a filha, a mãe foi mantida trancada em um dos quartos da casa

De acordo com o cabo Renato Lacerda, que participou da ocorrência, foi ao fazer uma dessas exigências que o homem chamou atenção de uma vizinha, que estranhou a afirmação com voz masculina vindo da casa das mulheres.

“Fomos acionados por volta das 6h30. Eram quatro casas em um só lote. Quando chegamos e o abordamos, ele revelou que tinha saído para cometer um estupro encomendado por um traficante, mas invadiu a casa por engano e aproveitou a situação para cometer os crimes, já que elas moravam sozinhas”.

Segundo Lacerda, o alvo do estuprador era outra das quatro kitnetes. “Ele afirmou que iria pegar a menina que morava na residência da frente, mas errou a casa. Disse que seria um favor para uma pessoa com quem ele pega drogas. A mãe afirmou que ele tinha a intenção de mata-las e que até levou uma picareta para enterrar os corpos, mas não conseguimos comprovar essa conexão”.

As vítimas foram socorridas elevadas ao Instituto Médico Legal (IML) para fazerem exame de corpo de delito. O criminoso também passou por exame e tentou fugir quando estavam retornando para a delegacia. “Ele estava algemado, mas tentou fugir correndo. Tivemos que fazer uso da força, motivo pelo qual ele teve de ser reexaminado”.