Prevenção

Evento LGBTI realiza testes gratuitos de HIV, sífilis e hepatites, em Goiânia

Acontece, neste domingo (1o), o 16o Esquenta LGBTI, no Cepal do Setor Sul, em Goiânia,…

16º Esquenta LGBTI realiza, gratuitamente, testagem de HIV, sífilis, hepatite A e B
16º Esquenta LGBTI realiza, gratuitamente, testagem de HIV, sífilis, hepatite A e B

Acontece, neste domingo (1o), o 16o Esquenta LGBTI, no Cepal do Setor Sul, em Goiânia, a partir das 14h. Essa edição do evento tem como tema O Dia Mundial de Combate à Aids. A data que é celebrada mundialmente em 1o de dezembro: o último mês do ano é destinado ao combate à doença. A ação é gratuita e presta uma série de serviços à comunidade.

O cuidador e técnico em enfermagem Paulo Henrique é um dos coordenadores do projeto, desde a primeira edição. Apesar de destinado ao público LGBTI, ele explica que a ação contempla todas as minorias, como mulheres e negros. O esquenta existe há três anos e ocorre quase todo mês com focos diferentes.

Segundo o coordenador, nesta edição haverá, gratuitamente, testagem de HIV, sífilis, hepatite A e B. Também terá mesa de prevenção, sorteio de brindes, apresentação de cantores goianos, grupos de dança, feira cultural de artesanato e Drags. A expectativa de público é de 5 mil pessoas. “Sempre enche o Cepal do Setor Sul, onde fazemos desde a 3a edição.”

Mais importante

Para Paulo, o 16o Esquenta LGBTI é o mais importante até agora. “Pela luta e prevenção e, também, porque há cinco anos o movimento LGBTI não faz um evento no Dia de Combate à Aids, em Goiânia.”

Ele lembra que, atualmente, 36 milhões de pessoas vivem com HIV/AIDS no mundo. Destas, 800 mil apenas no Brasil.

Paulo também relata que, do surgimento do vírus até o ano passado, em Goiás são mais de 15 mil pessoas contaminadas. “Só em Goiânia, mais de 1.500.” Grande parte dos afetados são homens jovens e LGBTI.

Vale destacar que o vírus não tem cura, mas pode ser tratado. Segundo o coordenador, a prevenção é a principal ferramenta que se tem contra o avanço da epidemia. E a única forma disso acontecer é com o uso de camisinhas nas relações sexuais.

O encontro conta com o apoio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Coordenação Estadual de DSTs, Polícia Militar, Bombeiros, Samu, Guarda Municipal e outros parceiros.