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Facção mata homem acusado de vazar informações em Formosa (GO), mas que era inocente

Membros de uma facção criminosa são apontados como os responsáveis pela morte de Francisco Alan…

Membros de uma facção criminosa são apontados como os responsáveis pela morte de Francisco Alan de Jesus Mesquita dos Santos, também conhecido como Chucky, em Formosa. A Polícia Civil concluiu a investigação do crime nesta quarta-feira (9) e informou que suspeitos teriam executado a vítima por suspeitarem que ele era membro de uma facção rival.
Facção manda matar homem inocente por suspeita de denúncia de informações, em Formosa (GO) (Foto: Reprodução - Polícia Civil)

Membros de uma facção criminosa são apontados como os responsáveis pela morte de Francisco Alan de Jesus Mesquita dos Santos, também conhecido como Chucky, em Formosa. A Polícia Civil concluiu a investigação do crime nesta quarta-feira (9) e informou que suspeitos teriam executado a vítima por suspeitarem que ele era membro de uma facção rival.

De acordo com a polícia, Chucky não fazia parte do contexto de “guerras” entre setores na cidade. A vítima morava no bairro Jardim das Oliveiras, mas costumava visitar a Avenida Rifânia, localizada no Setor Abreu.

Por sempre transitar entre os bairros, a facção criminosa começou a suspeitar que Chucky pudesse estar levando informações de um setor para outro. Ou seja, era membro de uma facção rival.

No dia do crime, os suspeitos ocuparam um carro e perseguiram Chucky. Quando estavam no bairro Jardim das Américas efetuaram disparos em direção à vítima, que estava em uma moto.

Chucky caiu da motocicleta assim que foi atingido pelos disparos. Os suspeitos desceram do carro, se aproximaram da vítima e efetuaram mais disparos contra ela. Dessa vez, os tiros foram a curta distância e na cabeça do homem.

Depois da execução, os suspeitos fugiram no carro.

De acordo com a polícia, foi preciso um extenso trabalho investigativo para esclarecer a autoria do crime. Porém, a corporação não disse se os responsáveis pela execução estão presos.

O inquérito policial foi concluído e será encaminhado ao Poder Judiciário para que o Ministério Público promova a responsabilização penal do suspeito.