POLÍCIA

Fazendeiro é indiciado por drenar e colocar em risco uma das nascentes do Araguaia

O dono de uma fazenda que fica em Jussara foi indiciado pela Polícia Civil por…

Imagem aérea mostra feito feito em uma nas nascentes do rio Araguaia (Foto: Divulgação)
Imagem aérea mostra feito feito em uma nas nascentes do rio Araguaia (Foto: Divulgação)

O dono de uma fazenda que fica em Jussara foi indiciado pela Polícia Civil por construir um dreno de cinco quilômetros a partir de uma lagoa natural que é uma das nascentes do Rio Araguaia. Perícia realizada na propriedade constatou que, caso continuasse retirando água do local, a escavação faria secar o Lago Jurumirim.

Com extensão de dois quilômetros, a lagoa natural, constatou a equipe da Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente (DEMA), já teve grande parte de sua margem desmatada em decorrência da criação de gado na região. De acordo com o delegado Luziano Carvalho, titular daquela especializada, caso não tivesse sido identificado e interrompido, o dreno, que jamais poderia ter sido construído ali, faria secar o Lago Jurumirim, e traria danos irreversíveis também ao Rio Araguaia.

Imagem aérea mostra feito feito em uma nas nascentes do rio Araguaia (Foto: Divulgação)

Imagem aérea mostra feito feito em uma nas nascentes do rio Araguaia (Foto: Divulgação)

“Estamos falando de uma nascente que abastece não apenas a Lagoa Jurumirim, como também o lençol freático de toda aquela região, e que é um dos responsáveis, também, pela chegada de água ao Rio Araguaia. Importante destacarmos também que toda aquela área é de preservação ambiental permanente, ou seja, o homem não pode promover nenhum tipo de intervenção nela”, pontuou.

Durante ação na região, a DEMA apreendeu máquinas que estavam sendo usadas para jogar a água da lagoa natural no dreno. O dono da propriedade, que não teve o nome, nem a idade divulgados, foi indiciado por impedir ou dificultar a regeneração natural, e também por construir obras sem licença.
Somados, os dois delitos tem pena que varia, de seis meses, a dois anos de reclusão, além do pagamento de uma multa que pode chegar a 370 salários mínimos. Além disso, ele também será obrigado a reparar os danos causados na área de preservação permanente.