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Festa clandestina da torcida organizada do Goiás reúne 300 pessoas em Goiânia

Ao menos 350 pessoas teriam sido flagradas no local. Organização nega irregularidades

Fiscalização encerra festa clandestina de torcida organizada em Goiânia
Foto: Reprodução

Órgãos de fiscalização encerraram uma festa clandestina promovida pela torcida organizada do Goiás Esporte Clube, a Força Jovem Goiás, na última terça (7). Os fiscais dizem que encontraram 300 pessoas no local, entre eles menores de idade. Os organizadores não tinham os alvarás exigidos para realizar a festa.

O evento aconteceu horas antes do jogo do Goiás contra o Cruzeiro. Em anúncio que circulou na internet, a organização informou que venderia somente 200 ingressos e que o uso de máscara seria obrigatório na festa. Havia música ao vivo. “Os indivíduos precisavam seguir uma série de protocolos, como o uso de máscara, distanciamento social e isso não estava sendo cumprido”, diz um capitão da Polícia Militar que atendeu a ocorrência.

O decreto municipal em vigor hoje em Goiânia permite 250 pessoas no máximo por eventos desse tipo. Porém, segundo a fiscalização, que contou com agentes da Polícia Militar, Seplanh, Guarda Civil Metropolitana (GCM) a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), uma grande aglomeração foi verificada no local. De acordo com o GCM Rodrigues, cerca de 300 pessoas estavam na festa quando a fiscalização chegou.

Segundo a Amma, ao menos 24 pessoas foram autuadas por estarem sem máscara. A fiscalização também notificou a organização pela falta de alvará de funcionamento e realização de evento.

Torcida organizada nega descumprimento de medidas

Ao Mais Goiás, o presidente da Força Jovem Goiás, Mateus Tobias, negou que as normas sanitárias de combate à Covid-19 tenham sido descumpridas e afirmou que “todos estavam de máscara”. Além disso, o presidente declarou que a organização aferiu a temperatura de todos os presentes no local, que contou com “mesas separadas, tudo como manda o decreto de Goiânia”.

Quanto à quantidade de pessoas no local, Mateus informou que havia somente 200, “seguindo o limite máximo pelo decreto”. Por fim, o presidente da torcida disse que o encerramento da festa só se deu pelo fato de a organização não ter a licença específica para a realização do evento.