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Fim da cláusula de barreira faz justiça à advocacia jovem, diz Pedro Paulo

O advogado e pré-candidato à Presidência da OAB-GO, Pedro Paulo de Medeiros, classificou com um…

O advogado e pré-candidato à Presidência da OAB-GO, Pedro Paulo de Medeiros, classificou com um “avanço concreto” o resultado de votação realizada na terça-feira (2), no Conselho Federal da OAB, quando foi derrubada regra que impedia advogados com menos de cinco anos de inscrição na Ordem de comporem chapa nas eleições da instituição.

O fim desse impedimento foi proposto por três conselheiros federais, sendo  um deles o conselheiro federal por Goiás, Leon Deniz. “Batalhar para que os jovens advogados possam participar ativamente da política classista foi um compromisso de campanha que o atual presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio, fez e não cumpriu. Eu, no entanto, segui articulando vigorosamente no Conselho Federal em favor da advocacia em início de carreira porque assumo os compromissos que faço”, afirma Leon Deniz, que apesar de ser conselheiro federal pela OAB-GO, rompeu politicamente com o atual presidente sob alegação de que ele não cumpriu uma série de propostas previstas na carta programa de campanha.

De fato, em 2015, uma das propostas de Lúcio Flávio era lutar contra esse impedimento, contudo, após eleito, ele assinou a Carta de Goiânia, em outubro de 2017, documento no qual declarou repúdio ao Projeto de Lei 8.289/2017, apresentado à Câmara dos Deputados por solicitação de Leon Deniz para a extinção do impedimento “por se tratar de assunto contrário aos interesses da advocacia e com objetivos meramente eleitoreiros”.

Para Pedro Paulo, que já declarou abertamente que sua prioridade é a advocacia em início de carreira, o impedimento não fazia sentido. “Eu mesmo ainda estava na faculdade e tinha desde então aquela vontade de participar. Entrei como estagiário na OAB-GO tão logo pude mas tive de esperar muito para finalmente entrar na política classista. Nunca entendi porque um advogado já inscrito, apto a iniciar sua carreira e com vocação para política classista não podia compor chapa nas eleições da Ordem”, comenta.