Ação integrada

Força-tarefa tenta reduzir roubo de motos em Goiânia

Uma ação integrada, que contou com a participação de 100 agentes, vistoriou, na manhã desta…

Uma ação integrada, que contou com a participação de 100 agentes, vistoriou, na manhã desta terça-feira (29), 17 lojas que comercializam motocicletas e peças na região do Setor Campinas, em Goiânia. Metade dos comércios que estavam abertos funcionavam de forma irregular, e uma motocicleta roubada na semana passada no Mato Grosso, foi recuperada.

A operação, que contou com a participação de agentes da Polícia Civil, Secretaria Estadual da Fazenda, e da Prefeitura de Goiânia, encontrou uma loja fechada, oito funcionando de forma regular, e oito com pendências de documentação junto à Prefeitura de Goiânia. “Nós verificamos, entre outras coisas, se o cadastro junto à Sefaz está regularizado, e também se as máquinas de crédito ou débito correspondem à mesma empresa. Em duas destas lojas, aliás, as máquinas estavam em nomes de terceiros, o que, a priori, significa que o Estado está sendo lesado no pagamento de impostos, o que será investigado a partir de agora”, relatou o Delegado Fiscal da Sefaz, Fernando Bitencourt.

A principal finalidade da ação, porém, é o combate à comercialização de motos e peças roubadas. “Se um estabelecimento comercial funciona de forma clandestina, com certeza a possibilidade dele comercializar motos ou peças roubadas é muito maior do que quem trabalha regularmente, daí o porquê de realizarmos essa operação, que teve início no ano passado, em conjunto com a Sefaz, e com a Prefeitura de Goiânia”, relatou o delegado titular da DERFRVA, delegado Adriano Costa.

Segundo ele, nos últimos dois anos, o roubo e furto de carros teve uma redução de 70% em Goiânia, mas o de motos se manteve no mesmo patamar. “Por isso que agora, além do que já temos feito, iremos intensificar, ainda mais, a fiscalização nos locais que comercializam motos, até porque nesse tipo de veículo, pouquíssimas peças podem ser identificadas”, concluiu o delegado.

A moto apreendida na calçada de uma das lojas fiscalizada, que foi fechada antes da chegada dos policiais, havia sido roubada na semana passada em Barra do Garças. Os proprietários das lojas, que trabalhavam com máquinas que estão em nome de pessoas físicas, foram ouvidos na Delegacia que Apura Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), e liberados. Já os donos de lojas que estavam com a documentação atrasada, segundo o representante da Prefeitura de Goiânia, podem continuar funcionando, mas tem 30 dias para regularizar a documentação.