Greve dos caminhoneiros

Forças de segurança já realizaram escolta de 163 veículos em Goiás

Desde segunda-feira (28), as forças de Segurança Pública do estado estão escoltando caminhões dos  pontos…

Desde segunda-feira (28), as forças de Segurança Pública do estado estão escoltando caminhões dos  pontos de manifestação nas rodovias goianas. Até a tarde desta terça-feira (29), 112 escoltas foram realizadas, totalizando 163 veículos que deixaram os pontos de paralisação para realizar entrega de suas cargas, sobretudo de combustível, medicamentos, alimentos, gás de cozinha e animais vivos acompanhados pela Polícia Militar, Exército Brasileiro ou Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Apesar de a Secretaria de Segurança Pública (SSP) estimar que pelo menos 50 caminhões de combustíveis deixaram os bloqueios das rodovias rumo às cidades, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto) informou que na manhã desta quarta-feira (30), 95% dos postos de todo o estado continuavam desabastecidos.

O presidente do Sindiposto, Márcio Andrade, acredita que a partir da tarde desta quarta-feira a situação vai começar a se normalizar. “A tendência agora é de normalização, vai demorar uns dias ainda para ficar normal, mas a tendência é que continue o abastecimento. Para ficar normal, todos os postos abastecidos, acho que a partir de semana que vem”, comenta.

Escoltas

A SSP estima que nessa quarta-feira mais 100 caminhões deixem os pontos de paralisação. As escoltas estão sendo realizadas de acordo com a necessidade de cada região. O Procon Goiás está atuando junto aos órgãos de segurança pública no sentido de listar os locais em que há escassez sobretudo de gás de cozinha e combustíveis. Munidos dessa lista, a pasta pode escolher os locais que devem receber as cargas escoltadas.

Para solicitar escoltas, empresas e motoristas devem entrar em contato pelo telefone (62) 3201-6101 ou pelo e-mail [email protected]. O número (62) 3201-2050 foi disponibilizado para denúncias de crimes relacionados à paralisação, como bloqueios de estradas, venda ilegal de produtos e furtos e roubos de veículos.