ECONOMIA

Frigoríficos de Goiás dão férias coletivas após caso da doença da vaca louca no Pará

Dados da Associação Brasileira de Frigoríficos apontam que Goiás exportou US$ 851,2 milhões de carne bovina em janeiro deste ano

Justiça determina que frigoríficos do sudoeste goiano mantenham regras para prevenção da Covid
Frigoríficos (Foto: Agência Senado)

Frigoríficos de Goiás deram férias coletivas para funcionários e reduziram a produção após a China e mais três países suspenderem a importação de carne bovina brasileira. São eles: a JBS, localizada em Senador Canedo e Mozarlândia, e a Minerva Foods, em Palmeiras de Goiás.

O embargo aconteceu por causa da confirmação de um caso de vaca louca no Pará. De acordo com o Ministério da Agricultura, pararam de comprar carne do Brasil inteiro China, Tailândia, Irã e na Jordânia. A Rússia, por sua vez, limitou o seu veto à carne exportada pelo Pará.

O exame realizado em um laboratório de referência no Canadá apontou, na quinta-feira (2), que se trata de uma infecção atípica. Ou seja: trata-se de um caso isolado de um animal idoso que adoeceu de forma “orgânica”. O bovino foi sacrificado.

Em nota, a empresa Minerva informou que aguarda o retorno das vendas para a China o quanto antes. O Mais Goiás tenta contado com a JBS.

A expectativa do governo federal é de retorno praticamente imediato da venda de carne bovina para China.

Dados da Associação Brasileira de Frigoríficos apontam que Goiás exportou US$ 851,2 milhões e 183.817 toneladas de carne bovina (in natura + carne processada) em janeiro deste ano. As importações da China representaram 57% deste volume, com receita US$ 485,3 milhões e 100.164 toneladas adquiridas.