Furto a empresa

Funcionário pode ter desviado mais de R$ 1 milhão em chapas de aço

Funcionário de uma empresa que comercializa chapas de aço, José Werley da Silva Santos, foi…

Funcionário de uma empresa que comercializa chapas de aço, José Werley foi preso pela PC suspeito de furtar carregamentos. Prejuízo superior a R$ 1 milhão. (Foto: Divulgação/PC)
Funcionário de uma empresa que comercializa chapas de aço, José Werley foi preso pela PC suspeito de furtar carregamentos. Prejuízo superior a R$ 1 milhão. (Foto: Divulgação/PC)

Funcionário de uma empresa que comercializa chapas de aço, José Werley da Silva Santos, foi preso pela Polícia Civil suspeito de furtar carregamentos que teriam provocado, em pouco mais de um ano, um prejuízo superior a R$ 1 milhão. Segundo as investigações, a procura por compradores e a negociação das chapas furtadas eram feitas pela esposa dele, Maíldes Leandro da Silva, que está foragida.

A equipe da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar) chegou até José Werley depois que a empresa, que não teve o nome divulgado, procurou a delegacia no início deste mês, e denunciou o desaparecimento de um carregamento com 10 toneladas de chapas de aço, avaliadas em R$ 80 mil. O material foi localizado esta semana em um galpão em Aparecida de Goiânia, onde os policiais também prenderam, por receptação, Luis Fernando Ribeiro Barbosa.

“Como a empresa é muito grande e tem filiais em todo o Brasil, os pequenos furtos eram difíceis de serem detectados, mesmo sendo essas chapas muito pesadas, mas com a troca do sistema de segurança, eles acabaram descobrindo que os desvios estavam acontecendo em Aparecida de Goiânia, ocasião em que investigamos e chegamos ao principal suspeito”, relatou a delegada Carla de Bem, adjunta da Decar.

Para conseguir retirar as chapas sem chamar a atenção dos colegas, ainda segundo a delegada, José Werley se passava por membro da chefia no grupo de Whatsapp dos funcionários, e orientava para que alguns carregamentos fossem retirados da empresa sem a necessidade de passarem pela balança, e sem a emissão de nota fiscal. A princípio, a Decar descarta a participação de outros empregados na fraude, mas ainda assim ouviu, na manhã desta quarta-feira (20), três colegas de trabalho de José Werley.

Assim como o marido, Maildes Leandro, que já teve sua prisão decretada, mas ainda não foi localizada, já haviam sido autuados anteriormente por contrabando de cigarros. Ela e José Werley foram indiciados agora por furto qualificado. A polícia trabalha agora no sentido de identificar quem teriam sido os comerciantes que compraram as outras cargas furtadas por José.