AJUDA

Goiana que ficou paraplégica na França pede ajuda para voltar a andar

Uma goiana que ficou paraplégica quando morava na França agora luta para recobrar a saúde…

Foto: Tv Anhanguera/Reprodução

Uma goiana que ficou paraplégica quando morava na França agora luta para recobrar a saúde e voltar a andar. Cristiane Batista de Sales, de 33 anos, agora moradora de Aparecida de Goiânia, pede ajuda para adquirir um exoesqueleto, aparelho que pode ajudá-la a recuperar a mobilidade.

O aparelho custa de R$ 33 mil a R$ 45 mil, vendido no Brasil pela Cycor Cibernética. Segundo ela, o mecanismo pode sustentar seu peso e aumentar a força em pelo menos 50 vezes. O que possibilitará com que ela volte a andar, sentar e até subir escadas. Hoje Cristiane depende da mãe “até para pegar uma água na geladeira”.

“Trabalhei desde os 16 anos, mas hoje dependo da minha mãe, que é idosa, para tomar banho. Estou sem renda. Preciso deste aparelho para voltar a ter autonomia”, aponta.

O exoesqueleto é um sistema de suporte que é acoplado no quadril e nas pernas. O mecanismo tem bateria com autonomia de 8 horas. “Tive conhecimento do exoesqueleto há algum tempo, mas só estava disponível nos Estados Unidos, com valor próximo a R$ 260 mil. Agora ficou mais viável com fabricação nacional”, aponta.

Cristiane ainda diz que o caso dela pode ajudar a outras pessoas a conhecerem a possibilidade. “O exoesqueleto pode ajudar muita gente que não sabe. Eu tive uma lesão que comprimiu a coluna, não chegando a romper. Assim, posso voltar a andar. Espero também dar esperanças para outras pessoas”, continua.

Diagnóstico

A um veículo local, Cristiane conta que morou por cerca de 6 meses na França, em 2017. A goiana, que trabalhava como babá e com limpeza no país em questão, relata que acordou um dia sentindo fortes dores na coluna e teve de ser internada no hospital, onde passou por uma cirurgia. Após esse evento, ela revela que nunca mais conseguiu andar.

De volta ao Brasil desde novembro de 2017, Cristiane foi diagnosticada com paraplegia espástica. Ela trabalha hoje como vendedora autônoma, no entanto, sua renda é baixa e é o salário de R$ 1,3 mil da irmã que sustenta a casa onde mora com ela e a mãe.

Bariátrica

Cristiane usa cadeira de rodas e depende da mãe para várias coisas. A vendedora tem 1,74 de altura e está pesando 120 quilos, e é a perda de peso sua outra prioridade. Ela conta que tenta uma cirurgia bariátrica no Hospital Estadual Geral de Goiânia (HGG) desde 2019, quando deu entrada no pedido, mas ainda não conseguiu a vaga.

A reportagem do Mais Goiás entrou em contato com o HGG sobre a questão. Em nota, o hospital informou que Cristiane “não está regulada para a unidade” e que ela “não tem consulta agendada no HGG”.

“Este encaminhamento é feito pela Superintendência de Regulação e Políticas e Saúde da Secretaria Municipal de Goiânia – SUREPS/SMS/Goiânia. Informamos ainda que a paciente não tem consulta agendada no HGG. Orientamos que ela procure a referida Superintendência para verificar como está o seu processo de encaminhamento”, afirma a nota.